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Até onde vai a sua curiosidade?

@lucas.bwc | @oliveira_arquitetura

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A curiosidade humana sempre foi uma força que moldou o destino de muitos. Alguns a veem como uma chama, iluminando os caminhos desconhecidos e desafiando os limites do que se sabe. Mas, e se essa chama se tornar um incêndio incontrolável, queimando tudo ao seu redor? Quando a curiosidade ultrapassa os limites do que deve ser desvendado, ela não apenas afeta a vida de quem busca a verdade, mas também das pessoas ao seu redor.

Muitas vezes, o desejo de saber o que não se deve saber leva � destruição, não só da própria paz, mas também das vidas que não estavam preparadas para enfrentar o que foi descoberto. A curiosidade não tem piedade; ela invade, ela corrói, ela quebra o que parecia ser intocável. Há um preço a ser pago quando se busca o desconhecido sem considerar o que se pode perder no caminho.

A vida de outros é profundamente afetada pela insaciável fome de respostas, um desejo que não tem fim. Uma palavra dita, uma porta aberta, um olhar curioso que atravessa a linha do permitido... tudo isso pode lançar uma sombra permanente. Às vezes, a verdade que se busca não é algo que deve ser encontrado, mas algo que deve permanecer no esquecimento. E, por mais que tentemos ignorar, a curiosidade vai nos arrastar de volta, forçando-nos a olhar o que não deveríamos, para que, talvez, nunca mais possamos olhar para frente da mesma maneira novamente.

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