Recent reviews by Leevett

Quando joguei CrossCode pela primeira vez em junho de 2022 lembro que era um dia frio também.

Este é um jogo feito com muito carinho que vai te cativar com facilidade. Irá mexer com suas emoções: logo no início você fica curioso para descobrir mais sobre a história da protagonista sem memórias; passa a admirar a beleza em cada mapa e personagem; se interessa pelos puzzles, quebra a cabeça para resolver algum bem complicado e ao ver que depois dele tem outro ainda mais difícil você fecha o jogo; resolve fazer algumas side-quests e depois percebe que deixou a quest principal de lado já tem 3 dias; vai dar o braço a torcer e ir atrás dos vários colecionáveis e descobre que essa busca é mais legal do que pensava, etc.

Pelo que eu disse aí em cima já deu pra perceber que é um jogo relativamente longo. Devido aos desencontros da vida adulta sempre acabo tendo que parar de jogar por alguns motivos e volto um tempo depois, e em virtude disso nesse mês completa 1 ano que tenho CrossCode e até hoje não terminei. Nunca tive pressa também.

Não é necessário muitas horas de jogo pra perceber o quão único ele é - tem vez que aperto em "jogar" e só de passear pelos mapas procurando colecionáveis já é o suficiente. É necessário dizer que o trabalho feito pelos desenvolvedores no quesito imersão foi muito bem feito.

Às vezes é natural se sentir sobrecarregado pela quantidade de coisas para fazer e resolver, isso se aplica a CrossCode assim como em certas fases da nossa vida. Então, se for o caso: tome um ar, jogue quando puder e divirta-se explorando o universo desse jogo tão rico.

A causa disso foi que diversas vezes tinha vontade de jogar, jogava por algumas horas e por alguns dias e então dropava. Curiosamente mesmo após ter desistido do jogo tantas vezes, vez ou outra sentia vontade de fazer uma nova run, dava outra chance e rejogava nem que fosse o início pra passar a vontade.

Fallout: New Vegas é um jogo memorável, nostálgico e melancólico, Mojave Wasteland é deserta e com cores não vibrantes; você vai vagar solitariamente por ela pra completar os objetivos e ainda assim ela vai te conquistar. A liberdade que te é dada pra progredir na história do seu jeito é algo muito presente nesse jogo e isso contribui não só para a imersão mas também para a rejogabilidade, são diversos finais que te mostrarão as consequências das suas ações no jogo e como ficou o Mojave após você ter completado seu objetivo.

As DLC's são também muito boas, todas são bem únicas e com certeza vale a pena jogá-las. Até a Dead Money que é a mais criticada também tem seus pontos fortes.

Caso sinta que o jogo te sobrecarregou com tanta missão e lugares para explorar, apenas dê uma pausa e jogue quando se sentir confortável. É um jogo único e se não te agradou agora, quem sabe daqui a 7 anos?

Mesmo após tanto tempo de lançado ainda recebe atualizações. Ótimo jogo, apenas abra e se divirta.

Talvez falar que esse jogo é bom seja clichê. Por isso venho dizer, 4 anos depois que o finalizei, que é mais do que isso; é memorável.

Like the protagonist, there's not much to say: only rip and tear.

Antes, é válido dizer que The Witcher 2 nitidamente demonstra seu empenho em tentar melhorar pontos do primeiro jogo. Aos que jogaram o primeiro, vão se impressionar ao ver esse salto, tanto gráfico como de jogabilidade. Para os interessados, ao final deixarei o link para a análise do primeiro.

Lembra do tão criticado combate em ritmo do The Witcher 1? A empresa observou as críticas dos jogadores e mudou essa forma de jogar, temos aqui um combate dinâmico e com mais ação, é possível rolar e dar parries nos adversários. Enfrentar hordas de inimigos tornou-se mais desafiador e a habilidade do jogador é posta em cheque, há inúmeras formas de vencer um combate. Ainda sobre esse sistema, alguns problemas relativos a hitbox são recorrentes e possivelmente prejudiciais. A árvore de talentos é melhor construída que a do primeiro e mesclar cada grupo observando o que melhor te convém dinamiza a jogabilidade. Sobretudo, é divertido enfrentar seus inimigos e em dificuldades mais elevadas é ainda mais interessante.

O sistema de crafting introduzido é bem útil, mas poderia ser melhor explorado. O mesmo serve paras as poções: há muitas delas, porém a grande maioria é negligenciável. Coletar recursos é meio whatever e você simplesmente pega o que caiu ou o que viu pela frente, dificilmente há a busca por um recurso específico para um dado fim. Como o jogo não é mundo aberto, é compreensível.

Quanto �  localização e deslocamentos, por algum motivo o mapa desse jogo é tão ruim que não cabe em palavras, quando você precisa de fato dele ele não te orienta devidamente e em algumas partes parece que você está preso num labirinto. Diversas missões não te dão um norte eficiente também e você fica sem saber para onde ir ou com quem falar - é muito vago. Novamente a ausência de fast-travel se faz presente, é tudo feito a pé e isso se torna cansativo (pra gente e pro Geralt, coitado).

No que tange �  parte gráfica, é um jogo de arte bem bonita e a sua ambientação merece ser aqui ressaltada. Embora o jogo não seja longo, os lugares desenvolvidos são muito bem ambientados e contribuem para a imersão, bem como a trilha sonora que cumpre bem seu papel. O jogo não tem mais aquela atmosfera sombria do primeiro, porém a substitui por uma atmosfera de guerra e suas adversidades, que vão desde acampamentos, cidades tomadas e campos de batalha dominados por mortais e vítimas da guerra.

A história é de fato boa e há um vasto leque de escolhas que definitivamente impactam na jogatina; há vários caminhos que podem ser tomados e cabe ao jogador decidir. Único ponto que pode ser problemático é quanto a falta de informações: lugares e pessoas que você não conhece ou nunca viu antes, até para quem jogou o primeiro, são constantemente citados como se você estivesse por dentro do assunto. Além disso, o jogo possui, em sua maioria, boas missões secundárias, mas o sistema de contratos pouco melhorou em relação ao primeiro The Witcher. Talvez pela história principal do jogo ser mais curta, alguns poucos personagens não foram tão bem desenvolvidos quanto foram os do primeiro jogo.

Em suma, é um jogo divertido cuja história te instiga cada vez mais. Possui alguns pontos complicados, mas são toleráveis. Muita coisa que aqui acontece tem como referência os acontecimentos do primeiro, então é recomendado tê-lo jogado antes para ficar por dentro. Aqui você confere minha análise dele, o qual é muito bom.

TL;DR: A história é fantástica e você anseia pelo que vem a seguir. O jogo é divertido e embora tenha certos problemas, ainda assim vale a pena jogar, com toda a certeza.

Como um amante de RPG, jogar este The Witcher foi uma experiência bastante agradável e surpreendente. Contudo, não quero dizer que o jogo não tenha pontos negativos, muito pelo contrário, porém suas qualidades superam seus defeitos, e vamos cá esclarecer algumas coisas.

Explorar o mundo de um RPG pode ser algo bem divertido e dinâmico, porém a ausência de um fast travel pode comprometer um pouco essa experiência. Em The Witcher 1 o fast travel é presente somente em umas linhas de missões, em locais específicos, ou seja, durante todo o resto do jogo o percurso é feito a pé. Por que isso se torna um problema? Muitas vezes é necessário ir e vir pra lugares de distância considerável apenas pra marcar uma escolha num diálogo, ou pra entregar algo. Como há males que vêm para o bem, acredito que isso pode contribuir para a sua imersão no jogo. Depois de um tempo você vai conhecer Temeria e Vizima como a palma da sua mão e nem vai precisar mais olhar o mapa pra saber aonde ir.

Algumas coisas são demasiadamente pequenas, como as caixas de texto, diálogos e itens que ficam no seu inventário. Às vezes você vai abrir o inventário e passar um tempinho procurando um item, pois sua imagem é tão pequena e pouco intuitiva que mal dá pra deduzir o que se está procurando.

Sobre as missões secundárias, nem todas que não se relacionam com suas missões principais são lá muito interessantes, como as missões de contrato que servem apenas pra ganhar orens; poderiam contextualizá-las e torná-las mais atraentes. Porém, há algumas outras secundárias que são realmente legais, vide procurar numa casa noturna a irmã perdida de um cavaleiro, a qual está possuída por uma vampira cafetina...

O sistema de alquimia do jogo é eficiente em te dar a possibilidade de fabricar poções para dado fim, porém é confuso quanto a necessidade do ingrediente X pra tal poção, justamente pelos problemas de inventário já citados; não é intuitivo. Entretanto, há um leque de poções realmente vasto e a maioria delas é eficiente ao que se propõe. Tal sistema pode ser devidamente usado enquanto se senta numa fogueira, nela você pode não só fabricar poções, bem como gerir os atributos de seu personagem e meditar até determinado horário. Alguns NPC só podem ser encontrados em um turno específico, então contribui para a imersão também.

A jogabilidade é difícil de se acostumar no início, mas não chega a ser esse bicho-papão que todos apontam. Embora seja ela um pouco travada, é divertido escolher qual o melhor estilo de combate pra dada situação e já perdi as contas de quantas vezes isso mudou totalmente o rumo da luta. O sistema de sinais também é muito útil e cabe a sua imaginação usar o que for mais conveniente para a hora, embora você vá ter seus preferidos.

A trilha sonora é de fato boa e a atmosfera mais sombria do jogo também. Quanto a história, esta é simplesmente magnífica e por si só vale a pena jogar. O desenvolvimento de personagens é excelente e você fica ansioso para saber o rumo da história. Como dito no título da análise, o desfecho e correlação final da história pode, e vai, surpreender você jogador. Tudo é perfeitamente escrito e não preciso nem dizer que Geralt é simplesmente incrível sem se entregar a clichês. Escolha o que ache ideal e veja como isso culmina em um dos três finais disponíveis. Divirta-se.

Nunca tinha jogado Chrono Trigger antes, mas sempre ouvia falar sobre o quão bom era, além do seu impacto para a indústria de jogos da época. Só na sale de dezembro de 2019 daqui do Steam que fui ver que ele estava na loja - a vontade de adquirir foi grande e a de jogar ainda maior. Como um bom amante de RPG, eu tinha que jogar isso!

Logo no dia seguinte comecei a jogatina e em poucos dias terminei o jogo, e olha que ele é relativamente extenso. Afirmo com gratidão que é um dos jogos mais divertidos que já joguei, além de possuir uma história realmente intrigante! Fiquei surpreso quando percebi que era uma obra sobre viajar no tempo, e o jogo executa essa temática com maestria.

Cada diálogo é enriquecedor e contribuem significativamente para saber aonde ir. Os personagens são carismáticos e é curioso tentar as diversas combinações em batalha. A dificuldade aumenta conforme você progride e perto do final do jogo as batalhas tornam-se efetivamente ameaçadoras, perder uma obriga o jogador a refazer todo o percurso.

Acerca das considerações finais, cabe citar que o jogo possui bastante finais que são desbloqueados fazendo escolhas específicas em determinados pontos da história. Além disso, possui também um modo New Game +, que todos já sabemos o que significa. Em suma, jogar Chrono Trigger é uma experiência de querer sempre ir além, a história te prende e se desenrola de forma magnífica em conjunto com o gameplay. Acima de tudo que fora dito, é uma Ode a todos que apreciam uma boa obra.

Após terminar essa obra-prima escrevo com emoção que Undertale é, sem dúvidas, um dos jogos mais belos que já joguei.

''É por conta da casa, amigo!''
Agora eu entendo o porquê.