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Não sou um bom analisador de jogos, mas como eu amo muito esse jogo de coração e jogo desde 2016, platinei e fiz praticamente 100% do game, gostaria de deixar uma análise que espero que seja útil a quem pretende comprar o jogo ou que ao menos agrade quem já jogou, comentários são sempre bem-vindos!

Resumo da análise
Enter the Gungeon, um jogo 9/10 ~ 10/10

EtG é um jogo perfeito para você que busca um Bullet Hell completo e desafiador, que oferece experiência diferente de qualquer outra por um preço justo que vale cada momento.


Pontos positivos:
  • Gráficos pixelados ótimos;
  • Dificuldade elevada com ótimos desafios, mas justos;
  • Mecânicas excelentes;
  • Potencial de re-jogabilidade enorme;
  • Trilha sonora impecável;
  • Ambientação incrível com atmosfera bem imersiva;
  • Qualidade técnica ótima;
  • Super criativo, experiência única;
  • Tradução para o português perfeita;
  • História boa e interessante;
  • Roda em computadores médios suavemente;
  • Compatibilidade com o controle;
  • Ótimo sentimento de gratificação e satisfação com sua evolução no jogo.
< Seu universo e atmosfera única faz toda a diferença, um dos fatores que torna Enter the Gungeon o Enter the Gungeon >


Pontos negativos;
  • Exige uma certa paciência e dedicação que nem todos estão dispostos a encarar;
  • Modo cooperativo apenas local (exceto com Parsec e outros programas).


— Claro que nem 100% das pessoas vão gostar, mas ele cumpre com maestria e destreza tudo que mostra e promete, então se o jogo chama sua atenção já vale a pena comprar, a experiência é única e não deixa a desejar.

Análise detalhada
[Sem spoiler]


Prólogo

A premissa do jogo é bem elaborada, sem ser algo genérico:
Ela gira em torno de um labirinto, onde uma lenda contada em toda a galáxia jura que lá nas profundezas desse Balabirinto existe uma arma que teria o incrível poder de matar o passado, essa lenda atrai muitos exploradores que arriscam suas vidas em troca de uma chance de mudar o que já foi feito, e você é uma dessas pessoas, portanto o seu o objetivo é entrar na Gungeon e mudar o que já foi feito.

Além de ser uma premissa bem intrigante e misteriosa, o modo que o jogo nos apresenta esse universo fictício nos deixa tão imersos e até mesmo abismado com a sensação da grandeza dessa Gungeon poderosa - a trilha sonora é um fator essencial para esse efeito e sensação. Os personagens mesmo não tendo um aprofundamento muito grande, só pelos fato deles estarem ali dispostos a morrer para mudar algo que fizeram já nos deixam curiosos sobre eles, o que dá mais uma motivação para queremos matar o passados deles e descobrimos mais sobre aqueles com qual jogamos o game todo.
“Mate o seu passado: já amaldiçoou o seu futuro.â€


Gráficos e trilha sonora

Enter the Gungeon possui gráficos pixelados que são lindos tanto na gameplay ou fora dela, aparentemente simples, mas muito ricos em detalhes, tudo é bem compreensível, você consegue diferenciar facilmente todos os elementos na tela durante o tiroteio (o que é super importante para um bullet hell) ou até mesmo fora deles. É um jogo com uma arte muito bem feita e trabalhada digna de admiração, fora a animações bem fluídas, no quesito gráfico - mesmo que pixelados - ele dá uma bela aula.

A trilha sonora do jogo é simplesmente impecável, sempre combinando com o cenário e a situação, as músicas + os gráficos lhe deixa imerso de uma forma tão natural, a OST desse game é ótima, as músicas são são colocadas nos lugares certos e nas horas certas, raramente prestamos atenção nela, mas faz a total diferença no jogo.
De longe é um dos fatores que fazem sua experiência nesse jogo se tornar memorável, aquela música que tocará quando você matar o passado do seu personagem trás uma sensação tão gratificante que me lembro até hoje de estar tensa com toda a gameplay frenética e aquela música conseguir me fazer relaxar e comemorar vitória de ter superado todos os desafios a qual morri incontáveis vezes para superar.


Gameplay

Enter the Gungeon é um Roguelike com Bullet Hell frenético, que executa com maestria tudo o que ele se propõe a ser e ainda consegue superar as expectativas de quem o joga, ele promete uma dificuldade elevada e dá desafios que cumpre o que promete, e se a pessoa não se encontrar satisfeita pode aumentá-la com alguns modos que o jogo disponibiliza conforme sua progressão.

Como todo Roguelike EtG possui uma criação de andares (níveis) aleatórios, portanto nenhuma run acaba sendo igual a anterior, e a cada morte sua run reseta, portanto você tem que começar toda a corrida para a última câmara desde o início.

O jogo possui mecânicas bem legais, a principal delas de longe é o rolamento, apesar de existir diversas como a virar a mesa para pegar cover, apagões, rolar barris, etc. nenhuma é de extrema importância como o rolamento. O rolamento nada mais é uma mecânica de esquiva/movimentação onde o seu personagem rola para direção que ele estiver andando, porém durante uma parte da animação do rolamento ele ficará imune a qualquer tipo de dano por 0.7 segundos, podendo atravessar tiros e até mesmo saltar sobre buracos para chegar do outro lado, entre outras utilidades.
O rolamento é uma mecânica bem interessante e trás muitos aspectos divertidos ao game, e precisa ser bem dominada para conseguir sucesso no Balabirinto.

Enter the Gungeon é um jogo que promete ser difícil e realmente, é bem difícil e pode frustar bastante o jogador: a única certeza que você tem nesse jogo é a morte. Portanto você tem que aprender a tratar a morte como sua amiga, pois ela só será uma derrota se você não aprender nada com ela, com o tempo você vai melhorando, o jogo possui uma curva de aprendizagem considerável, exige esforço, tempo e força de vontade.


O jogo em si é uma experiência única com uma gameplay diferente de qualquer outra que eu já tinha visto, eu não achei nenhum bug que prejudicasse ou comprometesse a gameplay, então recomendo fortemente que joguem ou vejam uma gameplay caso estejam ainda na dúvida,


Fator re-jogabilidade

O fator re-jogabilidade é um dos pontos chaves de Enter the Gungeon, pois após você enfrentar todo aqueles desafios, chegar a suar frio para derrotar para derrotar o último boss, você descobre que há muito e muito mais segredos e desafios no Balabirinto esperando para serem descobertos, o que é muito divertido e positivo, pois além de aumentar as horas de gameplay você sempre vai acabar descobrindo coisas novas para fazer que são bem interessantes!


Tradução do jogo

Um dos pontos que faz eu amar tanto Enter the Gungeon é a tradução, é tão bom você jogar um jogo e ter uma tradução tão boa, muda completamente a experiência de nós estrangeiros, pois nos deixam mais imersos na história e aproveitamos o máximo do game! O jogo inteiro é muito bem traduzido e eu não achei nenhum defeito em alguma tradução ou erros de português relevantes, especialmente nos trocadilhos que são muito bem adaptados, a tradução desse jogo é 10/10 e o faz ser facilmente um jogo perfeito!


Co-op

O modo cooperativo é ótimo, mas ele só funciona localmente (ou seja, ambos jogando pelo mesmo dispositivo), então se você deseja jogar com os amigos pela internet, infelizmente o Enter the Gungeon não funciona sozinho para isso, mas é possível fazer umas gambiarra e usar o Parsec para ser capaz de jogar o cooperativo com algum colega online (o melhor é que apenas um dos dois precisará ter o jogo), é uma opção, para quem desejar só procurar na internet que com certeza encontrará algo. Só que o cooperativo ser apenas local não torna Enter the Gungeon um jogo ruim ou de menor qualidade, apenas não o torna uma opção para quem deseja jogar juntos com os amigos pela internet.
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