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40.6 hrs on record (31.0 hrs at review time)
Parece que tudo no jogo foi feito pra te frustrar, dar rage quit e desinstalar... mas, de algum jeito, ele te prende.

KCD2 não é nada fácil, e nem tenta fingir que é. Desde o primeiro minuto, ele te mergulha no puro suco da Era Medieval, difícil e absolutamente fiel   realidade. Cada detalhe mostra o compromisso absurdo com a fidelidade cruel da época. É o tipo de jogo que te faz pensar duas vezes antes de querer ser um mero cristão durante a época de ouro da Igreja Católica. DEUS VULT.

Embora eu não tenha jogado o primeiro, a história me prendeu desde o início. Henry é um excelente protagonista, e o desenvolvimento dos personagens ao redor dele é muito bem construído. Todo NPC parece ter uma vida própria.

O combate ainda é bem difícil pra mim. É técnico, lento e exige paciência. Ainda estou tentando entender os tempos e as mecânicas dos inimigos. Mas gosto disso. Desde os tempos do PS2 não encontrava um desafio tão frustrante em um jogo.

Se você quer uma experiência medieval realista, imersiva e inesquecível (mesmo que frustrante), esse jogo é pra você.

Sei que existe uma polêmica ao redor do jogo sobre cenas feitas para o público woke, como o possível envolvimento romântico do Henry com Lorde Capon e outros personagens masculinos (felizmente possuem opções de par feminino dentro do jogo para nós que gostamos da segunda melhor criação divina). Mas em momento algum o jogo te força a isso. São cenas que dependem exclusivamente das suas escolhas in-game e de como você conduz a conversa com o outro personagem. O jogo deixa isso bem explícito, com um ícone de coração ao lado das opções de diálogo, então recomendo não sair clicando em qualquer coisa se isso não for do seu interesse.

Por último, mas não menos importante: AUDENTES FORTUNA IUVAT.
Posted 5 May.
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21.9 hrs on record (14.9 hrs at review time)
Para um jogo da Ubisoft, Wildlands entrega uma experiência bacana quando jogado com amigos que entendem de táticas militares. Com um squad fechado, comunicação no Discord e uma boa dose de paciência, conseguimos transformar o jogo em um verdadeiro military sim, estilo DEVGRU virtual.

No nosso time, dois ficam de sniper, cobrindo os outros dois que avançam em stealth. Sempre coordenado, sem HUD, com abordagem tática e foco total na imersão. Do jeito que o jogo deve ser jogado, mas que a maioria da galera ignora completamente.

A jogabilidade, onde cada passo é crucial, e a tensão de uma missão quase catastrófica lembram muito o que vemos nas melhores cenas do filme Operação Fronteira. A sensação de infiltrar e executar é bem similar   de um grupo SpecOps em operação.

Um dos momentos mais marcantes foi numa missão de interceptar um comboio — deu ruim, deu MUITO ruim, mas felizmente acabou bem. Tensão no rádio, gente caindo, drone voando... e no fim conseguimos completar, no caos, mas completamos.

A IA? Burra, mas funcional. Dá trabalho suficiente pra manter as coisas interessantes, mas não espere grandes desafios se for jogar solo (o que eu desaconselho fortemente — os aliados controlados pela IA são quase decorativos).

A ambientação na Bolívia é um ponto alto. É legal ver um jogo explorando a América Latina com certa fidelidade, com referências culturais e visuais que lembram bastante o interiorzão de vários países da região, incluindo o Brasil. Por outro lado, o mapa sofre do clássico “síndrome Ubisoft”: vasto, mas vazio. Vilarejos genéricos, poucas pessoas nas ruas, e nada de uma cidade grande pra dar aquela variada. Um combate urbano na favela de La Paz seria incrível, mas fiquei só na vontade.

A progressão é decente, com bastante liberdade pra montar um loadout que se encaixe no seu estilo. No nosso caso, conseguimos montar loadouts bem similares aos de um grupo PMC, o que aumentou ainda mais a imersão do nosso Roleplay.

No geral, Wildlands brilha não por ser um jogo bem feito, mas porque te dá as ferramentas pra criar a experiência certa — se você tiver um grupo que jogue da mesma forma. Se for pra jogar solo ou sair correndo feito Rambo... aí é melhor passar longe.

✅ Pra quem tem um squad e curte brincar de milsim, vale muito.
❌ Pra quem busca um Far Cry com outro nome... vai se frustrar.
Posted 21 April. Last edited 21 April.
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61.7 hrs on record
Age of Empires II é o melhor RTS já feito. Ponto final!

Cansei de civilizações aleatórias. Hoje sou PORTUGAL, amanhã sou FRANÇA, depois sou TEUTÃO. O importante é que sempre luto em nome da SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA pela retomada da TERRA SANTA.

Monte seu exército de templários full placa, clame por reforços de espanhóis bufados, e embarque naquela viagem sagrada ao lado de italianos que só sabem construir muros e não ajudam em mais nada.

Finalidade? EXPURGAR.
Método? TREBUCHETES.
Justificativa? A VONTADE DO ALTÍSSIMO.

Você nunca viu Jerusalém sendo reconquistada com tanto APM.
Você nunca viu a palavra de Deus sendo pregada na base do “carinho” dos cavaleiros teutônicos.

Esse jogo me fez acreditar que a salvação da alma passa por clicar rápido e saber fazer boom econômico com 3 TCs.


Considerações finais:

AoE II não é só um jogo. É um CHAMADO DIVINO.
11/10 — Bento XVI jogaria com os Teutões. DEUS VULT!
Posted 20 April. Last edited 20 April.
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64.7 hrs on record
Fallout 4 foi o meu primeiro jogo da franquia e o responsável por fazer dela a minha favorita.

A história é envolvente e oferece a possibilidade de seguir diferentes facções, o que é uma das maiores qualidades do jogo.

A mecânica de combate é sólida, trazendo uma sensação de poder e precisão durante as batalhas — embora a jogabilidade tenha aquela característica "travada" típica dos jogos da Bethesda.

O que realmente me conquistou foi o design do jogo. A estética atompunk, com sua mistura dos anos 50, me deixou fascinado. Gosto de praticamente tudo que remete a essa época, então ver as músicas, os carros (infelizmente destruídos e não funcionais) e todo o ambiente com essa pegada retrô-futurista me deu uma sensação única. A trilha sonora, com as músicas de época, dá um tempero especial ao jogo.

A árvore de habilidades é outro ponto forte, permitindo uma enorme flexibilidade na construção do personagem. Isso é essencial em qualquer RPG, e Fallout 4 faz isso com maestria.

É claro que existem pontos fracos. A Bethesda e seu motor gráfico ultrapassado não ajudam muito nesse quesito, e os gráficos já mostram a idade do jogo. Apesar disso, a ambientação única torna o visual mais tolerável. Isso não chega a ser um grande problema, pois a experiência geral compensa qualquer aspecto que poderia ser melhorado.

Em termos de NPCs e interações, o jogo faz um ótimo trabalho em criar personagens cativantes, e as missões secundárias são interessantes, adicionando bastante conteúdo. O enredo e o mundo de Fallout 4 são muito bem construídos, o que te faz querer explorar cada canto e descobrir segredos escondidos.

Porém, vale notar que a jogabilidade travada pode ser um incômodo para quem não está acostumado com o estilo dos jogos da Bethesda.


Considerações finais:

A guerra nunca muda. Portanto... AD VICTORIAM!
Posted 20 April.
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163.7 hrs on record (163.3 hrs at review time)
Early Access Review
Valheim não é só mais um jogo de sobrevivência — ele te ensina a respeitar o mundo em que você pisa.


Existem diversos biomas no jogo, cada um único e marcante. Na primeira vez que entrei no pântano, fui recebido com frustração. Achei que estava jogando mais um game comum, mas ali percebi que Valheim exige preparo, estratégia e respeito. Cada bioma te ensina uma lição diferente — o inicial é um respiro de paz, o de gelo é cheio de mistérios, e todos os demais guardam surpresas que testam sua coragem.

Joguei duas vezes: a primeira com amigos, cheio de risadas e caos desorganizado; e depois com minha irmã, numa experiência mais focada, intensa e guiada, já que ela tinha mais experiência que eu no jogo. E posso garantir — jogue com alguém. Sozinho, o jogo é brutal (mas ainda assim incrível).

O sistema de construção é surreal. Dá pra criar desde vilarejos simples até fortalezas vikings que deixariam Odin cheio de orgulho.

A progressão é gratificante, e a história, mesmo simples, dá um gosto especial   jornada.

Talvez o gráfico não agrade a todos de cara, mas ele é parte da identidade do jogo. É aquele tipo de visual que, se mudar demais, perde a alma.

Deixem a questão gráfica de lado e mergulhem de cabeça — o jogo é excelente. Mas vá com aliados, porque sobreviver sozinho em Valheim seria difícil até pra Ragnar Lothbrok.
Posted 20 April. Last edited 20 April.
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16.7 hrs on record
Como alguém que cresceu acelerando em Underground 2 e Midnight Club 3: DUB Edition, Need For Speed Unbound chega como um novo jogo que tenta resgatar o espírito das corridas de rua, ao mesmo tempo em que joga uma estética diferente na tela.

Ainda não terminei a campanha, mas já deu pra entender onde ele manda bem — e onde vacila.

O carro que mais me marcou até agora foi a BMW E46 M3. Não por acaso: foi ela que despertou minha paixão por carros quando pequeno. Desde aquela época, esse carro tem um peso especial pra mim. Só senti falta do Golf MK4, que também fez parte desse despertar, mas infelizmente não aparece no jogo.

A personalização aqui é um dos pontos mais fortes. Me lembrou bastante o Underground 2. Dá pra mexer em tudo, e quem tem conhecimento técnico curte ainda mais, pois saberá muito bem em que mexer para o carro responder da forma que deseja, já que não é só uma parada visual. Tem ajuste fino de verdade, que influencia no desempenho do carro na pista e fará com que você ganhe segundos de diferença durante a corrida.

Quanto ao efeito visual de anime... achei exagerado e patético. Felizmente dá pra desativar.

O sistema de perseguição policial funciona bem. Cria aquela tensão boa nas corridas noturnas, onde qualquer vacilo pode acabar com sua grana ou carro. Lembra bastante o que a série fazia de melhor em Most Wanted.

Agora, a trilha sonora... aqui o jogo peca feio. As músicas atuais não têm o mesmo impacto que tinham as faixas clássicas dos jogos antigos. Faltou identidade. Isso atrapalha bastante na imersão, porque a vibe da rua, da corrida ilegal, precisa de um som que combine com o clima — e isso não rolou. Acabei preferindo ouvir uma playlist própria.

Na jogabilidade, o jogo é equilibrado. Não é um simulador e nem totalmente arcade. A resposta dos carros é boa, e dá pra sentir diferença real entre modelos com tração dianteira, traseira ou integral. Isso conta pontos positivos pra quem entende minimamente de carro.

A história é boa, segura o jogador e entrega aquele cenário de racha de rua. Mas com uma trilha sonora mais impactante, teria sido ainda melhor.


Conclusão:

Need For Speed Unbound tenta equilibrar o respeito  s raízes da série com uma apresentação mais moderna, e em vários pontos acerta: a personalização é completa, o clima das corridas ilegais tá presente e a campanha tem um bom ritmo. Mas escorrega nos efeitos exagerados (que podem ser desativados) e na trilha sonora que não combina com o tema.

Pra quem viveu a era de ouro dos jogos de tuning, vale sim dar uma chance. Só não espere o mesmo peso emocional das antigas.
Posted 20 April. Last edited 20 April.
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9.9 hrs on record
Monótono, mas com alma (e motor V-Twin)

Ainda não fechei Days Gone, e provavelmente não vou tão cedo — não porque o jogo é ruim, mas porque ele é um pouco monótono  s vezes. Prefiro jogar aos poucos, no meu ritmo, pra evitar dropar como já fiz com outros títulos do mesmo estilo (State of Decay, The Last of Us e afins).

Gostei do Deacon St. John (protagonista), pois temos algumas coisas em comum: militarismo, Harley Davidson, heavy metal e saudades de uma certa loirinha. Isso criou uma identificação que me deu uma força extra pra seguir em frente no jogo.

O mapa é bem feito, bonito até, mas o que mais me chama atenção são as cutscenes, são muito bem feitas.

Sobre o gameplay: é nítido que foi pensado pra console. No teclado e mouse, não fluiu bem pra mim, então acabei preferindo jogar no controle. O stealth funciona, mas os NPCs são meio burros. O sistema de crafting é bem simples, e a limitação de munição me frustra, pois não casa com o tipo de gameplay que eu gosto (porradaria, explosão e pipoco). Já a moto? Só elogios. A física dela é excelente, fácil de controlar e dá aquele sentimento de liberdade mesmo em um mundo destruído.

Tive um problema técnico chato: o jogo estava crashando com FPS destravado, mas bastou limitar a 60 FPS e tudo ficou estável — clássico problema da portabilidade de jogos que foram feitos para console.

Trilha sonora original? Quase nem ouvi. Preferi meter um som mais meu estilo: Creed e Black Label Society. Casou perfeitamente com a vibe introspectiva e solitária do game. Quando vou limpar alguma região do mapa (destruir os ninhos), boto Black Label Society no talo e vou fazendo a faxina.

No fim das contas, Days Gone talvez não agrade a todos logo de cara, mas pra quem tem algo em comum com o Deacon — ou curte uma boa história de perda, sobrevivência e motos — vale dar uma chance. Só recomendo jogar com controle, porque no PC puro a experiência pode não ser das melhores.
Posted 16 April. Last edited 16 April.
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54.5 hrs on record (47.7 hrs at review time)
Levei 4 tentativas pra realmente gostar de Cyberpunk 2077!

Nas primeiras tentativas, joguei como nômade e acabei dropando cedo. Na última, fui de marginal, e o começo foi um pouco mais empolgante.

A história ganhou ritmo de verdade depois do Ato 2. A cidade começou a respirar, as missões ficaram mais interessantes e as escolhas passaram a ter mais peso. Night City é viva, densa e cheia de possibilidades — mas só percebi isso quando parei de tentar forçar o hype e joguei no meu tempo.

Portanto, se você começar o jogo e achar o início meio entediante, recomendo insistir um pouco mais até chegar ao Ato 2. Você vai encontrar bons motivos pra continuar (nem que seja na base do ódio). O começo pode parecer arrastado, mas o payoff vem — e vem forte. O jogo se transforma com o tempo.

Ainda não finalizei, mas já posso dizer: agora entendo por que tanta gente ama esse título. É uma experiência que só melhora conforme você se aprofunda.


Pontos negativos:

Obviamente, nem tudo são flores. O jogo infelizmente tem algumas mecânicas ruins — pra mim, a dos veículos. É horrível de dirigir/pilotar, poderiam ter caprichado mais.

Outro ponto negativo, na minha opinião, é o exagero na sexualização. Parece que tudo em Night City gira em torno de s3x0 ou tem alguma propaganda forçada nesse estilo em cada esquina. Sei que a proposta do universo é mostrar um futuro distópico decadente e sem limites morais, mas  s vezes parece que o jogo passa do ponto só pra chocar ou chamar atenção. Poderiam ter equilibrado melhor esse aspecto.


Dublagem Nacional:

A dublagem em PT-BR é razoavelmente boa. O sotaque que colocaram em certos personagens torna cada um deles especial. Porém, em alguns momentos dá pra perceber que certas falas foram gravadas em tempos diferentes, e o volume ou a entonação muda repentinamente — mas isso é raro. Uma solução? Jogar com a dublagem original. Mas aí perdemos aquela vibe dos personagens únicos, e o jogo volta a ficar um pouco tediante. Por isso, preferi continuar ouvindo o sotaque mineiro da Palmer.


Considerações finais:

Se você está em dúvida se deve dar mais uma chance pro jogo, vai por mim: vale sim insistir. Nem todo mundo vai se apaixonar logo de cara — e tudo bem. Cyberpunk 2077 é como um vinho que precisa respirar. Quando engrena, entrega uma imersão absurda e momentos memoráveis. E mesmo com seus defeitos, é um RPG que merece ser vivido até o fim.


EDIT APÓS FINALIZAR A HISTÓRIA PRINCIPAL (pode conter spoilers):

Agora que finalizei a história principal, posso dizer: o jogo tem seus méritos, mas também me deixou com um gosto amargo. A ambientação continua incrível, o design é absurdo — mas a narrativa... nem tanto.

Senti que boa parte dos personagens que o jogo coloca na sua vida são egocêntricos, manipuladores ou simplesmente não se importam contigo, e isso pesa bastante no avanço da história. Por mais que isso faça sentido dentro de um mundo distópico e moralmente falido,  s vezes parece que o jogo força demais esse tipo de situação, te deixando com pouquíssimas escolhas reais no final. E quando finalmente te dá a liberdade de decidir algo mais significativo... já é tarde demais.

Escolhi o final com os Aldecaldos e, sinceramente, foi o único que me pareceu oferecer alguma forma de redenção ou alívio depois de tudo. Um respiro fora de Night City, uma chance de viver algo longe dos jogos de poder e da loucura da cidade. Ali, com a Panam e os nômades, foi a primeira vez que senti que o V poderia ter uma vida de verdade — mesmo que incerta.

Infelizmente, o jogo não permite vivenciar essa nova fase. O pós-créditos te joga de volta antes da escolha final, e a tua decisão acaba tendo um peso insignificante, pois você não vive a cidade após a escolha final. É um baita desperdício de potencial.

No fim, Cyberpunk 2077 é um jogo visualmente fantástico, com bons momentos e personagens marcantes, mas com uma história que  s vezes te frustra mais do que te envolve. Ainda assim, é uma jornada que vale a pena — desde que tu encare com calma, sem expectativas de finais perfeitos. Afinal... não existem finais felizes em Night City!
Posted 15 April. Last edited 19 April.
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423.3 hrs on record (331.1 hrs at review time)
TAKE ME HOMEEEEEEEEEE, COUNTRY ROAAAAAAAADS
Posted 24 April, 2024.
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9.6 hrs on record (0.4 hrs at review time)
Take My Breath Away - Berlin


Watching every motion
In my foolish lover's game
On this endless ocean
Finally lovers know no shame
Turning and returning
To some secret place inside
Watching in slow motion
As you turn around and say

Take my breath away
Take my breath away

Watching I keep waiting
Still anticipating love
Never hesitating
To become the fated ones
Turning and returning
To some secret place to hide
Watching in slow motion
As you turn around me and say
My love

Take my breath away

Through the hourglass I saw you
In time you slipped away
When the mirror crashed I called you
And turned to hear you say
If only for today
I am unafraid

Take my breath away
Take my breath away

Watching every motion
In this foolish lover's game
Haunted by the notion
Somewhere there's a love in flames
Turning and returning
To some secret place inside
Watching in slow motion
As you turn my way and say

Take my breath away
My love
Take my breath away
My love
Take my breath away
My love
My love
Take my breath away
My love
Posted 15 November, 2023.
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