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Tecnicamente não é o melhor jogo do mundo, ele carrega problemas como o combate aleatório que � s vezes irrita e uma história que é muito corrida. Tal história, que mesmo sendo curta e contada de forma rápida demais, te faz gostar do personagem principal e te deixa emocionado sem dificuldades. O combate é divertido e fluido, mas o sistema DMW é bem mediano.

Novamente a Ryu Ga Gotoku Studio subiu o nível, mesmo sendo o que consideram um spin-off, o jogo está devidamente entrelaçado ao jogo anterior na Havaí. Os personagens novos são realmente muito bons e agregam muito quando têm tempo de tela, a narrativa que leva ao crescimento deles ao longo do jogo foi muito bem elaborada. O combate alcançou um nível de fluidez altíssimo, os estilos de luta do Majima estão muito bons e o combate naval é espetacular, não inventa a roda, mas é criativo e divertido, devidamente responsivo, cravando esse como um dos grandes jogos já feitos com a temática de pirata.

Esse jogo consegue trazer muito do que a Atlus fez em Shin Megami e Persona, os cenários com tons mais fúnebres somado ao combate mais agitado de persona. A história do jogo traz um contexto raríssimo em jogos atuais e que contém temas sensíveis como racismo, desigualdade social e influência negativa da igreja. Os "social links" foram consertados para não ter resposta errada travando o avanço, além do sistema de classes ser muito bem elaborado e trazer a herança de skills da série Shin Megami em geral. Infelizmente o jogo peca nas dungeons de missões secundárias, sendo elas muito repetitivas.

A campanha é boba e bem simples, o diferencial do jogo é o seu combate, o qual carrega e muito esse jogo. O jogo lembra um pouco monster hunter, pois é somente após zerar o jogo que todas as opções de combate começam a ser trazidas para o jogador. Infelizmente o jogo peca na baixa opções de boss, o que torna o pós-game bem repetitivo.

O jogo passa longe de entregar as mecânicas básicas de alquimia que a série principal dos jogos possui. Infelizmente tem cheiro de jogo genérico.

É um jogo diferente e inovador. Consegue agregar de forma leve e criativa elementos de jogos "fazendinha" com a velocidade e pancaderia dos roguelike. Não é o melhor jogo lançado no ano, mas é claramente uma grata surpresa.

Este certamente é um jogo para poucos, assim como está escrito em sua descrição, ele é uma visual novel. O jogo é carregado de textos, a ideia do combate fica somente em segundo plano, apesar disto ele é bem aceitável. A história é claramente a mais adulta de todos os jogos já feitos de digimon, entretanto peca por ser muito arrastada no começo e pelo pouco background dos personagens no modo ação livre, já que mesmo dialogando com eles, as conversas muitas vezes não acrescentam muita coisa, esse sistema de afinidade poderia ser mais útil. Porém o maior problema do jogo é o seu preço, o valor de 300 reais não é justo para o conteúdo do jogo, só o compre se for muito fã da franquia e estiver enlouquecido para jogar e mesmo assim, saiba que o jogo pode acabar te frustrando por não ser a ação frenética que você talvez espere.

O jogo tem seu certo ''charme'' para quem gosta do anime, porém algumas escolhas técnicas podem frustrar a sua experiência. Falando delas, começo pela câmera que é horrível, mesmo você aumentando a distância, quando um adversário vem em arrancada com a bola é horrível e quase impossível ver qual o jogador você está controlando pois o foco da câmera fixa no jogador com a bola. A mecânica dos chutes para fazer gol torna-se muito repetitiva com o tempo, tornando-se algo muito enjoativo. Há excesso de cutscenes inúteis com conversas descartáveis entre companheiros de time e com escolhas de diálogo que não alteram em nada sua campanha. Além destes pequenos problemas, o jogo te obriga a zerar duas vezes o modo novo herói pois após zerar pela primeira vez você não desbloqueia todos os times do jogo.

Este jogo devolve o gás que a série Tales Of estava, já que seus últimos jogos foram lançados ainda nos tempos de ps3. Os gráficos melhoraram consideravelmente, enquanto o combate ficou muito mais fluído e sem problemas na câmera como ocorria muito no Zestiria e algumas vezes no Berseria. O jogo se encontra totalmente traduzido para português brasileiro e com até uso de gírias do nosso país. A história é bem contada e o ritmo do jogo é aceitável. Cada personagem é muito bem desenvolvido. E claro que o melhor tipo de minigame está no jogo, pescaria!

O jogo é simplesmente injogável. Há várias opções de fix por aí nos fóruns da steam ou nos guias da comunidade, mas eles não mudam muito o fato do jogo viver tendo crash inesperado, no máximo prolongam o tempo que você vai ficar jogando sem ter crash. Sem condições esse jogo, não vale a pena nem pelo preço em sale. A 2k é muito preguiçosa, dois anos do jogo sendo vendido e nunca arrumou os problemas.