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13.6 hrs on record
Ashen é um jogo desenvolvido pela A44 Games e é mais uma das dezenas de tentativas fracassadas de criar um clone de Dark Souls.

Ashen só acerta no que foi cópia: O combate é bom, fluído, você sente o peso dos golpes e lembra Dark Souls. E os elogios terminam aqui.

Variedade de builds? Inexistente. Jogo super simples, parece um hack and slash.

Os cenários não variam quase nada e nem tem aquele senso de exploração de Dark Souls, como abrir atalhos. O mundo é bem linear.

Os inimigos também, não variam quase nada. Tudo dentro do mesmo conceito chato repetido eternamente e sempre nas mesmas paletas de cores.

De longe o pior aspecto do jogo é a inteligência artificial. Na sua jornada em Ashen você sempre leva um companion junto consigo… E isso vai te irritar e muito. Direto ele cai em buracos, desaparece quando você precisa abrir uma porta em dupla, fica preso em cantos ou é totalmente inútil numa batalha contra algum boss.

Para completar, a A44 Games resolveu mamar na rola comunista chinesa e se vendeu para a Tencent/Epic Games. Durante um ano foi exclusivo fora da Steam. Lixo de atitude que merece completo repúdio.

Infelizmente eu comprei esse jogo porque um youtuber de Dark Souls indicou. Felizmente eu estava um pouco cético antes de jogar e esperei uma promoção para comprar. Paguei R$ 38,00.

Não recomendo o jogo no full price. Jamais.
Se você é absolutamente viciado em jogos inspirados em Dark Souls recomendo com muitas ressalvas quando tiver abaixo de R$ 30,00.

5/10.
Posted 16 January, 2021.
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110.7 hrs on record (33.5 hrs at review time)
Com 35h de jogo eu vi uma pequena e muito promissora parcela do jogo. Eu não pretendia fazer esse review agora, to ocupado jogando e curtindo, mas a quantidade de review injusto (principalmente por gente que não jogou nada) é imensa.

Antes de começar meu review eu quero que você leia os trechos a seguir, retirados de reviews da mídia tradicional, e me diga se essa militância de extrema esquerda que tomou conta do jornalismo não é o que há de mais asqueroso na humanidade:

“… um jogo com apenas um personagem trans muito menor (que eu encontrei, pelo menos) e nenhuma maneira de jogar como um personagem autenticamente trans.”
- Gamespot

“Não há opção de V ser não binário, respondendo a "eles" ou "eles", e isso é um descuido...”
- Engadget

“Em minhas mais de 40 horas em Night City, nunca encontrei um único personagem de qualquer significado que o jogo deixasse claro ser trans...”
- Polygon

“A diversidade do mundo não me parece forçada, mas raça, homossexualidade ou trans não parecem tópicos que os desenvolvedores estejam interessados ​​em abordar ou explorar especificamente.”
- Kotaku

Como vocês podem ver, em um gigantesco RPG o que interessa pra esses degenerados é trans e pronome neutro. Essa escória não sente prazer em nada na vida, tampouco tem talento pra desenvolver qualquer coisa digna. Então o que resta pra esse esgoto de “jornalismo” é lacrar pra uma bolha minúscula de extrema esquerda e ignorar totalmente os outros 99.9% de jogadores que se interessam em jogar e se divertir, e não em engajar nessa doentia militância socialista.

Mas CP77 não está sendo atacado apenas pela latrina progressista do twitter. O que jogadores estão relatando?

“Cyberbug 2077”
Muitos jogadores estão fazendo críticas baseados em expectativas irreais criadas por eles mesmos. Vejo gente falando que esperava um jogo perfeito, pois CP77 está em desenvolvimento faz 7/8 anos e foi adiado várias vezes. Um jogo livre de bugs não é possível hoje e duvido muito que seja possível nas próximas décadas. Em um jogo desse tamanho é de se esperar alguns bugs. Pense em qualquer jogo mundo aberto dessa magnitude e me diga se não tem bugs? Red Dead Redemption 2, por exemplo, foi um jogo que nas minhas quase 100h eu encontrei vários bugs.
Bugs visuais, texturas carregando com atraso, objetos voando ou atravessados são comuns desse tipo de jogo. Em qual frequência isso deve ser aceitado? Bom, na minha experiência jogando CP77 a frequência não é baixa, mas está dentro do razoável. A cada 1h eu diria que encontro 1 bug visual.
Há pessoa relatando bugs que impedem de continuar uma quest, nesse caso o que posso dizer é que comigo nunca aconteceu e nem aconteceu com meus amigos.

“Que lixo de otimização”
A performance realmente é abaixo da média. Melhora de performance com o tempo acontece com muitos jogos e não tem porque ser diferente aqui. No meu PC eu estou jogando a 1080p, médio, RT off a 80-90 fps. Em áreas muito populosas, como centro da cidade, acontece de cair para 60fps as vezes.
Não está ideal, mas não é o horror que alguns relatam. Há jogos com otimização muito pior.

“Pior gráfico da geração”
Outro ponto cheio de mentiras e meias verdades. Muita gente criticando a qualidade gráfica. A verdade aqui é que o jogo realmente está feio nos consoles antigos. Se você está jogando o jogo em PS4, sinceramente, o problema é seu e a culpa é sua. O que você espera de um jogo de geração atual rodando em hardware de 10 anos de idade??
No PC o gráfico é acima da média. É um jogo muito bonito, as texturas dos NPCs são ótimas, você consegue ver os poros do rosto, sardas e tudo mais. No centro da cidade a qualidade da população é visivelmente menor, mas, mesmo assim, está acima da média.
É um jogo muito bonito, apenas não é o mais lindo do mundo. O gráfico do Red Dead Redemption 2 eu acho melhor, por exemplo. A CDPR nunca prometeu o jogo mais lindo do mundo, isso é expectativa irreal de jogadores. E, sinceramente, o gráfico é uma das últimas coisas que são prioridades pra mim em um RPG.

É fato que o desenvolvimento de CP77 foi conturbado. Há críticas que devem ser feitas:

Um jogo portado pra todas plataformas possíveis:
Essa certamente é a raiz dos problemas de bugs e performance. A CDPR jamais deveria ter portado esse jogo pra console antigo. Alias, não devia nem ter portado pra console. Console é uma porcaria que só atrasa o avanço dos games. Se a CDPR tivesse retornado as raízes (Witcher 1 e 2) e tivesse desenvolvido apenas/inicialmente pra PC, tenho certeza que teríamos um jogo muito mais próximo da perfeição técnica. E lembrem-se, o último adiamento de CP77 foi justamente pra melhorar as versões de console. Tempo e recurso gasto.

O jogo foi primeiramente mostrado pra “jornalistas” em portas fechadas:
Essa atitude me deixou com nojo da CDPR por muito tempo. E é BEM FEITO que hoje eles sofram esses ataques imundos de militância esquerdista intitulada de jornalista. Jornalista de games são motivos de piada, não só pelas suas análises patéticas mas também por jogarem muito mal. Quem não lembra do meme daquele jornalista jogando Cuphead? E do outro jogando Doom 2016? Essa gente é o mais absoluto fracasso da humanidade em todas áreas possíveis e a CDPR escolheu eles pra mostrar um preview exclusivo do jogo? E pediu feedback pra eles?? Incrível.

O jogo foi anunciado quando era apenas uma ideia:
O teaser inicial de CP77 foi feito em 10/01/2013. Em um estado que não passava de uma ideia no papel. Sou muito contra esse tipo de anúncio, quando há nada concreto para falar e muito menos para mostrar. Essa é a fonte dos problemas do hype excessivo e das expectativas irreais.

Há muitos pontos positivos. Sobre os aspectos óbvios eu não quero me estender muito, porque mesmo quem não jogou tem uma noção muito boa de como é o jogo, pois antes do lançamento a CDPR liberou demonstrações de horas e horas de gameplay. O que é bom/muito bom: Ambientação, gunplay, variedade de builds, tamanho do mapa, dublagem, entre outros.

Agora o que eu achei realmente EXCEPCIONAL:

Áudio:
Aqui eu senti a verdadeira experiência next gen. A qualidade de áudio desse jogo é 10/10. Nunca ouvi nada igual. Trilha sonora no nível da perfeição, com músicas muitas boas e dentro da proposta do jogo. A trilha sonora das batalhas então... Incrível. O som dos motores dos carros, dos tiros... tudo é perfeito.

Progressão:
Excelente. Lembra Elder Scrolls, onde o aperfeiçoamento de skills é fluído, basta ir fazendo o que quiser que aquela habilidade específica é aumentada. Porém, é um passo a frente. Em vez de você automaticamente ganhar um ponto na skill que praticou, você ganha um ponto para upar em qualquer skill que quiser. Parece uma mudança pequena, mas jogando você vê que é genial. Tornou a progressão muito mais prazerosa. Além disso o sistema de street cred também é muito bom e dentro da temática cyberpunk.

Veículos:
O som dos motores é a perfeição. Além disso, há uma variedade grande de carros e motos. Os tipos diferentes de carros são muito interessantes, a equipe de designers trabalhou bem nisso criando os modelos. O efeito da suspensão também é perfeito. Em todos aspectos eu senti uma experiência superior a GTA 5. Dirigir por Night City é uma das atividades mais prazerosas pra mim. As vezes paro de fazer missão e fico apenas dirigindo sem rumo. Me deu vontade de ver a CDPR fazer um jogo de carro.

Customização:
Acho que todo mundo já viu as notícias e memes de customização de tamanho de órgão genital. Esse é o nível dos detalhes na criação do personagem.
Há uma variedade imensa de roupas e armaduras. Bem maior do que em outros jogos. Principalmente muito maior da variedade que havia em Witcher 3. O mais incrível é que CP77 criou movimentos de moda dentro do jogo. Sugiro que assista ao trailer “2077 in Style”.

CDPR não se rendeu a lacração:
Perfeito, CDPR! Quem quer lacração que vá para o esgoto do Twitter e fique lá.

É isso.
Cyberpunk 2077 é muito bom.
E jornalista é m*rda.

9/10
Posted 12 December, 2020. Last edited 12 December, 2020.
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2
28.1 hrs on record (28.1 hrs at review time)
Eu considero Metro Exodus uma evolução natural e necessária em relação aos jogos antigos da série. Senti que o jogo está bem mais parecido com série STALKER, que sempre foi uma óbvia inspiração para os criadores do Metro e é um clássico amado por muitos (inclusive por mim).

Na minha opinião esse é o melhor Metro já feito. A combinação do novo mundo aberto, focado na temática pós apocalipse, com áreas enormes para explorar (cada uma diferente de si e com seus próprios elementos), foi a decisão correta a meu ver, apesar de não ter agradado alguns chatos fãs puristas.

No mapa há perigos constantes (tanto de humanos como de mutantes), sensação de terror, constante busca de recursos para consertar/melhorar armas, armadura e até sua máscara de gás. O sistema de craft é muito bom. Te dá muitas opções de loot e de melhorias e é rápido para usar, não exigindo perder tempo navegando em menus complicados sem necessidade.

A história é aceitável. É previsível. Achar um local habitável e sem radiação pra sobreviver. Mas também, o que esperar de um enredo pós apocalipse? É um conceito que está fadado a explorar sempre os mesmos temas de sobrevivência: Procurar água potável (Fallout), procurar combustível (Mad Max), procurar local pra sobreviver… Vai ser sempre assim. E eu não vejo isso como um problema, tema pós apocalipse é um dos meus preferidos – senão o preferido – e o seu charme está na ambientação e estética, que está melhor do que nunca em Metro Exodus. O gráfico está excelente e melhor otimizado. E a exploração é muito agradável, com coisas significativas para fazer ao longo do mapa e sem atividades repetitivas (por ex: liberar postos em Farcry).

O jogo apresenta dois finais que representam duas jogabilidades distintas: abordagem stealth ou abordagem tiroteio desenfreado. Algo bom e que te dá motivos para terminar o jogo novamente.

Ainda a respeito da história, em uma das DLCs você joga com um coronel alguns meses antes da história do jogo principal, se passando antes de uma rebelião em uma das estações de metro. Essa estação está sob um regime comunista e o jogo claramente critica isso. Chegando ao ponto de mostrar a política de roubo da população, também chamada de imposto. O líder do regime exige que todos cidadãos entreguem seus remédios para o regime. E a desculpa é a mesma desculpa milenar de sempre, o fato de que uns tem muito e outros tem pouco. O resultado também é o de sempre: os idiotas acreditam que o governo quer o bem do povo e entregam tudo, e quando descobrem que o líder roubou tudo para dar para os seus aliados próximos e para a sua família e resolvem se rebelar já é tarde demais. São massacrados pelo governo, que possui poder bélico maior. Bom saber que os roteiristas do jogo tomaram uma red pill e sabem que imposto é roubo e estado é uma organização criminosa.

Certamente o modo correto de jogar Metro Exodus é o modo Ranger Hardcore. Esse é o modo mais difícil do jogo e oferece uma imersão completa. Ele remove dicas, remove a mira e diminui a HUD. Além de, é claro, tornar o jogo mais difícil. Mas é aquele difícil justo: assim como você pode morrer com um tiro, os inimigos também morrem com um tiro. Para a real experiência pós apocalipse, para constante sensação de terror e para total imersão no mundo do jogo, esse é o modo que deve ser jogado.

O primeiro grande defeito deste jogo acho que todos já sabem qual é: Se venderam pra aquela plataforma comunista chinesa da Epic/Tencent. Foi um exclusivo temporário e parece que na época do lançamento estava com vários problemas e tudo foi corrigido na versão Steam. Mas nada justifica se aliar com o que há de pior no mundo. Só por esse fato esse jogo não merece nada perto de nota 10, e eu só comprei e joguei ele por gostar muito do jogo. Se meu hype não fosse grande, esse jogo teria entrado pra minha lista de boicote.

Outro ponto negativo: Há alguns bugs. Pelo que li, isso diminuiu muito desde o lançamento caótico do jogo. Mas ainda há alguns. Tive crash na tela inicial algumas vezes, antes de dar load no meu save. E durante o jogo também tive alguns crashes. Diria que em 30h de jogo eu tive uns 5 crashes.

Concluindo, Metro Exodus não é só mais um shooter genérico. É uma evolução na série e um jogo digno do seu tempo e dinheiro.

8/10.
Posted 2 October, 2020. Last edited 1 November, 2020.
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8.4 hrs on record
(Review text hidden)
Posted 2 June, 2020. Last edited 2 June, 2020.
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153.1 hrs on record (137.0 hrs at review time)
Falar que Enderal é um mod de Skyrim – apesar de tecnicamente estar correto – é uma injustiça enorme. Enderal é um robusto RPG e uma completa experiência AAA.

Um glorioso RPG desenvolvido na engine da Bethesda. Uma pequena equipe de modders. E um jogo MUITO melhor do que Skyrim.

Começando pelo enredo, Enderal não se trata de um jogo onde você é um ser divino que caça dragão e sai dando gritinhos por aí. Logo na primeira cena do jogo, você se encontra recordando sua infância, numa casa pegando fogo e o seu pai perguntando porque você matou toda sua família. Esse é o tom que o jogo inicia. Você é um sujeito perturbado, que não entende que maldição está acontecendo com você e sofre de uma febre inexplicável que ameaça te matar. O enredo é muito obscuro e com um tom maduro. A história principal é muito boa, trata sobre ciclos de criação e destruição e tem um desfecho bem perturbador. É uma história principal que eu realmente me interessei, diferente daquela bobagem family friendly que é a missão principal de Skyrim. Mas, como ocorre em muitos RPGs mundo aberto, o verdadeiro ouro está nas missões secundárias. Essas são ainda melhores, com temas como depressão, suicídio, tráfico infantil… só coisa pesada. E MUITO bem escrito. Os roteiristas estão de parabéns. Nos últimos anos esse foi o único RPG que eu fiz questão de ler cada diálogo.

O sistema de level up e progressão também é diferente de Skyrim e é muito melhor. Enquanto no Skyrim você evolui uma habilidade fazendo as ações repetidamente, o que é massante e proporciona vários exploits, como evoluir atacando um companion, em Enderal opera um sistema bem melhor e mais clássico de RPGs, o de matar inimigo ou concluir quest para ganhar XP. Além disso, para evoluir habilidades você precisa comprar livros, que são bem caros, especialmente no começo do jogo. O jogo acaba ficando muito mais desafiador, com uma dificuldade muito maior e melhor. E também elimina um grande problema do late game em Skyrim, quando você já tem 100 em suas habilidades de luta principais e é obrigado a mudar de build pra continuar evoluindo de nível, já que fazer as mesmas ações de antes não dão mais XP… O que fazia com que eu nem me preocupasse mais em matar inimigos no final do jogo. Em Enderal isso não ocorre, o XP vem de inimigos e quanto mais fortes, mais XP.
Além disso, outra mecânica clássica de RPGs que Enderal adota é o lvl fixo de inimigos por região. Enquanto no Skyrim você pode ir pra onde quiser que haverão inimigos baseados no seu lvl, isso não ocorre em Enderal. É comum você ir pra certa direção do mapa e ser destruído por inimigos muito mais fortes. Não há sensação melhor do que evoluir suas habilidades e voltar naquela área que você só morria e agora destruir tudo. O senso de progressão em Enderal é muito melhor.

As regiões do jogo são totalmente diferentes. Muda a paleta de cores, o clima, a fauna, tudo. Há desertos, florestas, selvas, pântanos, montanhas, etc. Diferente de Skyrim onde 90% do jogo é uma região montanhosa com neve. E também a exploração é mais prazerosa, não há tanta montanha e você não perde tanto tempo contornando as mesmas ou tentando pular e perdendo tempo. O mapa, apesar de menor em extensão, é muito maior em conteúdo, com muitos locais significativos que não estão nem marcados no mapa.

Trilha sonora incrível. É uma mistura de depressão com maestria. Inacreditável o nível dos compositores envolvidos nesse jogo. Destaque pra trilha sonora em uma missão que você entra na mansão de um certo velho maluco. E também pras músicas dos bardos pelas tavernas, feitas por artistas reais. Ouçam no Youtube: Enderal Bards - The Winter Sky.

Mais de 130h e eu ainda me espanto com a qualidade do jogo. É até difícil acreditar na existência de tal obra de arte. A experiência que esse jogo proporciona é surreal.

E tudo isso DE GRAÇA. Os devs não cobram pelo jogo, a monetização é feita por doações voluntárias ao estúdio da SureAI. Aí a coisa chegou num ponto que não é apenas um jogo superior a Skyrim. É uma completa humilhação.

Essa é uma obra que alcançou a erudição. Não há nota abaixo de 10.

10/10
Posted 18 April, 2020.
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21.7 hrs on record (15.6 hrs at review time)
Um jogo de acertos e erros.

RE3 remake começa MUITO bem. Uma apresentação explosiva. Gráficos e polidez incríveis e superiores ao RE2 remake. Explorar a cidade no começo da pandemia realmente causa uma sensação de imersão. E não saber o que esperar em cada beco da cidade e ser obrigado a economizar munição invoca o sentimento de que esse é, de fato, é um jogo survival horror.
E esse é justamente o grande ponto fraco de RE3: Enquanto a primeira sessão do jogo (a cidade) é uma apresentação excelente, o jogo só decai a partir dai.

Eu considero RE3 um jogo nota 10 até a primeira boss fight com o Nemesis, que, diga-se de passagem, é talvez a melhor boss fight de toda série RE. Tanto no prelúdio da luta – ao percorrer aquele prédio em construção – como na luta em si, onde o Nemesis aparece armado e desviando de tiros.

Depois disso vem os problemas. Começa uma sessão do jogo com muito foco na ação e quase zero foco no survival horror, o que me lembra a pior fase da série, que foi RE4, RE5 e RE6 (e sim, RE4 é horrível, é um joguinho de ação que descaracterizou a série e colocou RE nesse rumo. Lidem com isso fanboys.)

Após a cidade o jogo parte para um caminho muito linear. As aparições do Nemesis são focadas em cenas scriptadas. A experiência muda para pior e o jogo não consegue manter o ritmo explosivo do início. No hospital até que volta um pouco do survival horror com a presença dos hunters, que foram muito bem retratados no RE3. Mas logo o jogo volta pro rumo da ação, numa das cenas mais lamentáveis de toda história da série, uma cena em que o Carlos defende o hospital de um ataque zumbi em uma sala que as munições dão respawn. Nada quebra mais a imersão do que um jogo de survival horror com uma mecânica tão idiota como esta. Do nada reaparecer munição na caixa como se fosse mágica. Simplesmente patético.

Mas ainda não é o fundo do poço. A última batalha com o Nemesis é... Meu deus... Não tenho nem palavras. E não posso detalhar muito para não dar spoiler. Mas posso dizer que esse mesmo jogo, que começa como um survival horror excelente, finaliza como um joguinho infantil e idiota de ação, abusando de clichês e terminando a batalha com uma das frases mais cringe já ditas por um protagonista da série.

Após finalizar o jogo no modo hardcore o modo nightmare aparece. O que foi uma ótima surpresa, pois esse modo é muito melhor. Há mais inimigos, eles são bem mais agressivos e os itens mudam de lugar e são ainda mais limitados. É um modo que reforça a sensação survival horror e eu não entendo porque a Capcom escondeu atrás de um modo desbloqueável. Sinceramente, esse devia ser o modo padrão no RE3.

Por fim, RE3 tem acertos... mas também tem muitos erros. A parte inicial constrói um hype alto e infelizmente o jogo não consegue manter o padrão até o final.

É um momento preocupante para a série. Série essa que foi revivida pelo ótimo RE7, depois seguida pelo excelente RE2 Remake e agora está nessa incerteza se assume a identidade de survival horror ou volta pro vergonhoso passado de joguinho de ação (RE4, RE5 e RE6).

Recomendo o jogo. Principalmente pelo preço, nisso a Capcom está de parabéns, é uma das poucas empresas que lança jogo em preço relativamente aceitável, enquanto tem empresa lançando jogo com 1 ano de atraso na steam e cobrando R$ 200,00. Porém, o momento da série é decisivo para que a Capcom foque no que RE tem de bom e apague de vez o que a série tem de ruim.

7/10.
Posted 8 April, 2020. Last edited 8 April, 2020.
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10.9 hrs on record
Katana Zero é simplesmente um jogo que tem tudo que há de bom:

É rápido. Fluído. Comandos responsivos. Gameplay impecável. Armas desbloqueáveis. Belíssimos gráficos em pixel art. Uma mistura de mundo neo-noir com cyberpunk. Trilha sonora excelente. E ainda tem um enredo incrível com direito a mais de um final e boss secreto.

Tudo isso por um preço JUSTO.

Eu não canso de falar que o mercado indie é muito superior ao mercado mainstream. Katana Zero é mais um jogo que veio para provar isso.

9.5/10
Posted 5 January, 2020.
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0.1 hrs on record
Esse jogo tem um conceito único, um bullet hell em que você precisa digitar palavras específicas.
As animações são excelentes.
E a trilha sonora (pela banda GosT) é incrível.

Mas tem um pecado IMPERDOÁVEL que elimina qualquer chance de jogar mais de 10 min sem se irritar: frames limitados a 30 fps.

Caros devs, não estamos em 2005. 30 fps é coisa da década passada. Ou coisa de console peasant.
E o pior, lendo o fórum e a resposta dos devs, notei que não há a menor vontade de corrigir isso.
Já que insistem nessa taxa pré histórica, recomendo que os devs mantenham seus jogos em console mesmo.

Eu não tolero 30 fps e dei reembolso.
Posted 31 December, 2019.
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10.5 hrs on record (8.6 hrs at review time)
Durante anos eu aguardei ansiosamente por esse jogo. O hype estava enorme. Esperei tanta coisa... Infelizmente o jogo entrega muito pouco e não atendeu a todas minhas expectativas.

O que eu esperava? Um Action RPG (Souls-like) ou um metroidvania. No mínimo alguns fortes elementos de RPG. Builds diferentes. Variedade de armas. Etc.
O que o jogo entrega? 99% plataforma e 1% de RPG.
Sem exagero, parece que no jogo inteiro tudo que você tem que se preocupar é em dar pulos precisos e não cair em espinhos (que te matam direto) ou não cair em abismos. Os inimigos parecem secundários no meio de tanta plataforma. Todas minhas mortes foram por queda e nenhuma por encontrar um inimigo forte. Ao avançar no jogo, os elementos de plataforma se tornam ainda mais frequentes e mais insuportáveis. Em uma área no telhado do castelo além de ter que dar pulos super precisos você ainda tem que desviar de umas malditas cabeças voadoras que atiram projéteis pra 4 direções ao mesmo tempo, além de lidar com obstáculos indestrutíveis. Você já pensou o inferno que seria jogar Castlevania se as Medusa Head (que já são um inimigo chato) atirassem um maldito laser em 4 direções? Pois é exatamente isso que Blasphemous faz com você. Eu não sentia tanta raiva desde que joguei Super Meat Boy.

O combate é... funcional. Ele funciona. É apenas isso. Esqueça variedade de armas, é uma espada o jogo inteiro. Esqueça variedade de builds.

Há algumas magias... E são a coisa mais inútil que já vi em qualquer Action RPG ou Metroidvania. Elas tem uma animação enorme que te deixa vulnerável (pra tomar uma porrada, cair num abismo e se irritar) e dão um dano ridículo de baixo. Magia nesse jogo é simplesmente inútil. Desperdício de linha de programação.

O parry, em vez de ser estilo Dark Souls - dificil de acertar e com um dano enorme - é exatamente o contrário. É extremante fácil de acertar. Tem uma janela enorme pra fazer, pode fazer bem antes ou quase já tomando o golpe. E o dano é baixo. Está no jogo mais por estilo mesmo, pra você ver uma animação diferente de execução ou pra enfrentar inimigos com escudos.

Sistema de upgrade do personagem é algo quase inexistente. Pouco ou nada muda. Você ganha uma ou outra finalização de combo e um golpe de esquiva e é isso. Em nenhum momento eu senti que meu personagem estava evoluindo e ficando forte. Como eu disse, tem 1% de RPG e olhe lá.

O mapa é grande e tem pouquíssimas salas de teletransporte. Ou seja... Você vai andar muito. O tempo que eu não perco caindo em espinhos/abismo eu perco caminhando. Não sei pq não botaram um teleporte em cada checkpoint (como é com as fogueiras em Dark Souls).

Até agora só falei de pontos negativos. Você está se perguntando... pq essa análise é positiva?
Por conta da arte. Essa é a melhor pixel art que eu já vi em toda minha vida. Extremamente detalhista, lindo em um monitor pequeno e até mesmo em uma TV de 50" 4K. Uma vasta paleta de cores. Mapas bem variados. Chefes e inimigos interessantes. E um conceito de arte que eu não lembro de ter visto antes, explorando temas religiosos e sem medo de mostrar extrema brutalidade em cada pixel. É realmente incrível. A beleza é tanta que eu comparo com as obras de Francisco Goya. Eu apenas lamento que toda a polidez do jogo foi para a arte e esqueceram dos outros aspectos.

Enfim... Apesar dos pesares, eu recomendo esse jogo.
Tem a melhor pixel art que você vai encontrar na Steam e tem bastante conteúdo por um preço baixo. Várias horas de diversão (ou irritação nas plataformas) por R$ 42,00. Combate sem variedade, porém funcional. Não encontrei nenhum bug.
Um bom desafio. Só não espere um Dark Souls.
Resta a minha lamentação de como esse jogo poderia ser MUITO MAIS.
Aguardemos... Quem sabe um dia surge um verdadeiro Dark Souls 2D.

7/10

EDIT 12/09/19: Apareceu uma porcaria de bug. E o pior tipo possível. Após um crash no jogo, quando vc reinicia, o jogo te impede de acessar seu save. Não sei se perdi tudo ou não. Aguardando solução dos devs.

EDIT 14/09/19: O bug de sumir seu save e perder todo o progresso do jogo continua. Agora afeta centenas de jogadores. Ninguém sabe a causa, algumas pessoas enfrentam esse bug após algumas quests, outras após um crash, outras após simplesmente enfrentar uma queda de luz. Os devs estão completamente ignorantes a respeito de uma solução, reconheceram o problema no fórum e fixaram o tópico, porém não fazem a menor ideia de como resolver. Enfim, amadorismo total dos devs, esse jogo me broxou totalmente, somente uma arte estilosa não vai salvar ele. Mudei a análise pra negativa. Não gaste seu dinheiro.
Posted 10 September, 2019. Last edited 14 September, 2019.
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23 people found this review helpful
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46.1 hrs on record (42.0 hrs at review time)
Fell Seal: Arbiter's Mark é um RPG de turnos que não é simplesmente inspirado em Final Fantasy Tactics… é basicamente um CTRL C + CTRL V. E afirmo que é uma cópia sem tom de crítica (sim, é cópia, passou e muito da linha da mera inspiração). Afirmo isso com enorme felicidade, pois esse é o jogo que eu queria.

Após uma campanha bem-sucedida no kickstarter, mais uma vez o mercado independente nos traz tudo que a indústria AAA não é mais capaz de produzir: um excelente jogo, polido, sem bugs e algo para agradar seus JOGADORES e não investidores ou “jornalistas”.

A história do jogo é excelente e uma das únicas coisas que não foi copiada de FFT. É uma história bem melhor. Infelizmente não foge do clichê de “salvar o mundo”, porém, é executado com um bom roteiro. Definitivamente é uma história madura, com situações em que o certo e errado não estão claros e os finais do jogo são bons.

Se tratando de um RPG do passado desenvolvido em tempos modernos, ele é um pouco desafiador e focado nos jogadores veteranos. Porém, a dificuldade pode facilmente ser contornada com farm de XP, um elemento de JRPGs que eu particularmente não gosto, prefiro algo na linha Divinity, onde você não pode farmar. Felizmente não há batalhas aleatórias no mapa, outra prática comum e irritante nos JRPGs do passado. Você só enfrenta batalhas aleatórias pelo mapa quando deseja, por meio de uma opção chamada patrulha.

O jogo é mais ou menos do tamanho do FFT. Cerca de 20-30h para terminar, explorando tudo que o jogo tem a oferecer. O conteúdo opcional end-game é bom, com uma dungeon que é LITERALMENTE UMA CÓPIA sem qualquer vergonha da Deep Dungeon de FFT. Nada que eu esteja odiando, pois ideia boa deve ser copiada.

Diferente de outros RPGs de turnos em que você começa com a classe que quer jogar, em Fell Seal você precisa desbloquear as classes ao longo do jogo, igual FFT. Parece chato, mas, na verdade, é um processo muito interessante, pois existem muitas classes e várias delas são secretas. E você vai querer se tornar mestre no maior número de classes possíveis, pois cada vez que você o faz, é desbloqueado um bônus permanente pro seu personagem. O número de classes é enorme (são 30 no total). Algumas literalmente cópia de FFT, outras uma cópia melhorada (como o mímico por exemplo, que eu achava inútil no FFT e no Fell Seal é boa) e outras classes de certa forma são únicas. Porém, há um problema que vou comentar a seguir.

Um grande ponto negativo em Fell Seal é a falta de variedade de skills das classes. Muitas classes possuem skills iguais. Várias classes têm skills de cura idênticas, por exemplo. Ou então skills padrões de Fire I, Thunder I, etc. E cada classe tem apenas 1 ou 2 skill boa pra ficar spammando. No fim você vai repetir as mesmas estratégias sempre e repetir as mesmas poucas skills, um problema que também ocorria em FFT.

E o outro ponto negativo é que você vai ser obrigado a farmar XP. Jogando na dificuldade normal (veterano) é impossível avançar sem algumas paradas para farm, pois apenas as batalhas principais não te deixam forte o suficiente.

O sistema de equipamentos também é igual FFT. Ao longo do progresso você vai desbloqueando novos equipamentos que podem ser comprados em qualquer cidade. Com a adição de um sistema de craft, você pode dropar itens de monstros e fabricar armas e até mesmo emblemas para habilitar novas classes. Uma adição interessante.

As batalhas normais e de boss são boas e variadas, porém, não há muita coisa pra comentar aqui porque… mais uma vez… é tudo uma cópia de FFT.

Resumindo, tudo que havia em FFT e Fell Seal copiou: as classes, os mapas, os boss, a dungeon de end game, entre outras coisas

E no que Fell Seal inovou para melhor: história, a eliminação de encontros aleatórios e a possibilidade de fabricar armas e demais itens.

FFT sempre foi meu Final Fantasy favorito. Um jogo de nicho, uma fanbase bem menor que do FF7, mas nada disso me impediu de sempre considerar o melhor da série. Fell Seal veio décadas depois pra suprir essa negligência da Square Enix, que nunca deu uma sequencia de verdade para FFT. E, sinceramente, pra mim Fell Seal é tão bom que tenho certeza que nem a Square Enix poderia fazer um trabalho melhor.

9/10
Posted 20 August, 2019.
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