Recent reviews by insidewars

Ugh
Please, Yoshi P, let me kill my new friends. They suck
Erenville is even hotter tho

Graveyard Keeper NÃO é bem o que parece. Talvez vc esteja pensando em comprar, influenciado pelo gif do coveiro jogando um corpo rio abaixo e achando que este jogo é um GTA de cemitério. NÃO É. GK é basicamente um grind finito, algumas quests que se relacionam entre si e uma repetição de dias em prol de vc decorar a agenda de cada NPC que importa no game. Não tem muito o que fazer de errado ou certo, não há consequência para as imoralidades que você venha a fazer e o jogo não surpreende ou inova em muita coisa.
Dito isto, é sim um bom jogo. Tem começo, meio e "fim". Um plot, um bom humor, uma adaptação para o português brasileiro EXCELENTE, diga-se de passagem. É engraçado e até certo ponto, satisfatório. Não é um jogo que eu vá me lembrar daqui uns anos a ponto de botar no meu top 10, mas eu senti que a grana gasta foi muito bem aproveitada.
Se você está atrás de um jogo grindável ao seu tempo, sem aquela pressão no cangote dizendo que vc tem que correr, vai fundo. Recomendo em sale.

Cara, eu demorei pra terminar Deus Ex: Human Revolution... Desde a versão original, que eu cheguei até o último arco e faltou pouquinho. Resolvi aproveitar o remaster e finalizar o que tinha começado, além de entrar no clima para o Mankind Divided. Porém, eu também demorei pra terminar o game.
De forma alguma isso é negativo, pelo contrário. O game tem uma atmosfera tão intrigante e atraente que eu não queria sair de Detroit. Muitas reviews citam Blade Runner e com razão, a sensação de Deus Ex: Human Revolution é justamente o filme de Ridley Scott com Harrison Ford!
Cyberpunk sempre foi algo curioso pra mim e o modo como este jogo apresenta a sociedade e seus conflitos, que apesar de ter uma tecnologia incrível ainda enfrenta problemas comuns de agora (corrupção, pobreza, violência, gangues, mídia sensacionalista e manipuladora, etc). Inclusive, a tecnologia só contribui para aumentar a distância entre os ricos e os pobres no enredo. Pessoas "augmented" (que fizeram alguma operação e implementação de alguma forma) cedo ou tarde acabam necessitando de grandes quantidades de "Neuropozyne", uma substância cara. Daí ou você é rico, ou rouba, ou já era fion.
Passando da atmosfera para a gameplay propriamente dita, desde o começo, na primeira missão, você percebe que deve escolher um approach específico, seja stealth, seja matar e dominar. E de certa forma, o jogo tem uma inclinação muito maior para a primeira opção. A abordagem pacífica recebe muito mais recompensas do que chegar matando e atirando pros lados. O jogo quer que você encontre caminhos alternativos e não seja descoberto. Tanto é que, na DLC the Missing Link, os NPCS vão te criticar duramente se você fizer muita bagunça.
NÃO é um jogo fácil, mas também não é um Dark Souls da vida. É importante saber onde pisa, onde está e o que você carrega. Bosses não são tão fáceis e o protagonista, Adam Jensem, não tem muita proteção. Afinal, você é mais um agente secreto do que um super soldado.
Não encontrei bug nenhum enquanto jogava, sem exagero. Na minha opinião como consumidor, isso é incrível, ainda mais com tanta dor de cabeça nos lançamentos atuais. Mas é um remake e eu não lembro se tive algum problema no jogo original, faz uns anos desde que joguei. Mesmo assim, é muito bom jogar um game redondinho.

Passar para uns pontos rapidão e finalizar a review:

+PROS
=Ambientação sensacional;
=Soundtrack muito boa, trabalha muito bem o clima nas horas certas;
=Dificuldade no ponto. Não é impossível mas exige esforço do jogador;
=Enredo complexo e bem trabalhado;
=Dublagem muito boa;
=Side quests bem interessantes;

-CONS
=O enredo é muito bom, mas o final é... estranho. Não é ruim, mas todos os 12 finais me deixaram insatisfeito. Não tem opção que me faça pensar "Certamente eu faria isso";
=No fim das contas, tuas escolhas no decorrer do game não surtem taaaaaaaanto efeito assim. Se você salvar ou não, matar ou não, fazer isso ou não a única coisa que vai mudar vão ser algumas frases do Adam;
=O mapa chega a ser irritante, as vezes. Eu me perdi várias vezes em Detroit e Hengsha;
=Você não pode dar uns pegas na Eliza, a melhor coisa do jogo =(

?NEUTRO?
=Nessa versão, a DLC the Missing Link está introduzida automaticamente na história. Ou seja, você vai obrigatoriamente jogá-la antes de terminar a campanha. O que eu não sei se é bom. Pra quem só quer terminar a história, ela só serve pra atrasar (não sei se no novo game eles reutilizam algumas coisas dela).

Enfim, não é um RPG como alguns dizem, é um FPS com elementos Stealth, mas o jogo vai tentar te jogar pra esse stealth com certeza. Se quiser tacar o loko, se prepare bem. É um jogo obrigatório, vale full price mas eu esperaria uma promo.

Assassin's Creed II é uma senhora evolução se comparado ao seu antecessor. Trabalharam vários pontos fracos do jogo do Altair e trouxeram algumas novidades interessantes. A começar pelo protagonista que tem muito mais personalidade. Tudo bem que o Altair é cheio de marra, mas ele só segue ordens � s cegas (ele questiona, mas depois de cumprir tais ordens). Ezio tem um enredo melhor no início, e por mais que seja clichê em vários aspectos, o progresso do personagem é vísivel no decorrer do game.
A jogabilidade foi lapidada e basicamente é isso. Poucas melhorias ou modificações, mas isso é suficiente. Você não vai errar uma escada várias vezes ou esperar tensos 3 segundos para subir um telhado. Algumas adições foram bem vindas, mas talvez mal aproveitadas: a bomba de fumaça é um escape muito legal, mas que poderia ter sido desenvolvido de forma melhor. Ezio não é ninja, mas se for adicionar, faça valer a pena. A lâmina de veneno é ainda mais vaga, sendo mais útil em inocentes como distração para pegar codex do que nos inimigos.
O gráfico é bem Ubi-like: cenários lindos com aqueles npcs com cara de batata. Lembro que na época o jogo era uma maravilha, eu achava perfeito. Hoje obviamente já está bem datado, mesmo assim ainda é admirável o esforço da equipe em alguns lugares do mapa.
O jogo também ficou bem mais intuitivo em comparação ao primeiro. As quests e side quests estão mais claras e os colecionáveis fazem bem mais sentido agora.

+Prós
*Enredo bem trabalhado, sem tantas pausas como no primeiro e mesmo assim levando o dobro do tempo (+-) para ser concluído;
*A jogabilidade se manteve, com poucas modificações. Os controles estão mais responsivos;
*O jogo é velho, mas continua bonito;
*Coletáveis e side quests simples porém recompensadoras;
*Você ainda é um assassino, mas nem por isso matar será a única coisa que irá fazer;
*Um final bom, que te dá vontade de continuar a franquia.

-Cons
*A soundtrack é legal, só que muito fraca pra uma franquia forte. Sim, é o II ainda, com identidade se formando, mas um game tão cheio de correria e adrenalina deveria ter uma soundtrack de peso;
*O fator stealth muitas vezes é totalmente ignorado, sendo substituído por distrações como prostitutas, ladrões ou mercenários. Quando você falha em se esconder, vai ter que enfrentar uma dezena de guardas, o que não é desafio nenhum;
*A otimização é estranha. Ele roda a 2560x1080 (21:9) mas com uns lags absurdos, geralmente nas torres de observação;
*Tantas armas, nenhuma utilidade;
*É um jogo da Ubisoft, você vai encontrar bugs eventualmente. Principalmente de câmera.

Enfim, é um bom jogo. Não é muito longo, nem curto demais. Fácil de jogar e interessante de acompanhar. Não precisa zerar 100% mas caso queira, tem bastante coisa pra fazer. Não é a oitava maravilha do mundo, mas já mostra uma estrutura muito melhor que o primeiro. Vale a compra na sale.

O jogo não é nada novo e de longe dá pra perceber, não só pelas screenshots e vídeos: a jogabilidade é bem simples e não requer muita habilidade para concluir os objetivos; seja pular de um telhado para outro, lutar com vários guardas ao mesmo tempo ou escalar torres bem grandes. Não que isso seja ruim, pelo contrário. Um conceito simples é mais fácil de aprimorar no futuro e conquista mais fãs no começo. O problema, ao meu ver, é quando a simplicidade vira repetição e a repetição se torna fardo. Quer me fazer assassinar X pessoas? Tudo bem, mas faça isso ser legal!
Assassin's Creed peca demais nisso, em te sentir satisfeito com os assassinatos. Todas as vezes que você é mandado dar fim em alguém, o ritual é o mesmo: vá até o bureau, faça uma pesquisa na cidade (bater carteira, ouvir conversas, matar guardas/arqueiros, esmurrar alguém até soltar a língua, etc), retorne para o bureau pegar a pena, mate o alvo após uma cutscene, retorne para o bureau e depois para o mestre, etc. Isso somado ao sistema de liberação de mapa por torres que a Ubi criou é muito, MUITO maçante.
+Pros
-A história é ok, chama a atenção. Não tem muita explicação mas acho que o wtf faz parte do charme da franquia;
-Jogabilidade simples, vc não precisa de muito tempo para entender como o jogo funciona;
-Gráficos para a época são bem ok;
-O jogo não é difícil mas oferece uma curva de dificuldade (mínima) que te realiza um pouco quando termina o game.

-Cons
-Repetitivo, não espere muita novidade no jogo e na história. É aquela coisa, vá do A até o B matar o C;
-Controles simples, mas nem sempre correspondem com o que você quer. Inúmeras vezes o Altair sobe uma parede ao invés de escada ou trepa em alguma coisa ao invés de entrar no refúgio para se esconder dos guardas;
-O jogo NÃO tem legendas! Se você não manja de inglês, provavelmente não vai entender nada e o começo vai ser bem frustrante (cutscenes longas);
-Side quests foram "incorporadas" com o percurso principal, seria ok se elas não fossem sempre a mesma coisa e sem impacto nenhum na trama e no assassinato;
-As lutas muitas vezes são de vários inimigos amontoados em você, daí é só contra-atacar e dar HK. Repita o processo até ter 35 corpos no chão;
-OS LOUCOS NÃO PARAM DE TE EMPURRAR E VOCÊ NÃO PODE MATAR TODOS ELES.

Recomendo para quem quiser começar a jornada na franquia ou começou por outro e ainda está curioso sobre as peripécias do Altair (que apesar de cair nas graças da galera, não é lá grandes coisa não). NÃO acho que vale nem os 19,90 da Sale, mas se não tiver outra alternativa, vai fundo.