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12.8 hrs on record
"O homem tem uma escolha... Eu escolhi o impossível."
― Andrew Ryan

Em certos momentos, pensei em desistir de BioShock. Acredito que, principalmente, pela gameplay que, por mais complexa, eficiente e recompensadora que fosse, simplesmente não casou muito comigo. Talvez também tenha sido pela escolha de jogar no modo difícil logo na primeira vez, o que me deu a sensação de que os inimigos tinham muito mais vida do que seria justo. No entanto, como não experimentei o modo padrão, não posso afirmar isso com certeza.
Mas então, o que me manteve nesse mundo? Bom... Todo o resto.
Sou um grande fã de histórias e já tive o prazer de apreciar muitas delas. Mas BioShock conseguiu ir além.

"Um lugar onde os fortes não são atrapalhados pelos fracos."
― Andrew Ryan

Rapture, além de uma cidade, é, acima de tudo, uma ideia. Criada por Andrew Ryan, ela representa o desejo de uma sociedade perfeita, uma utopia controlada não por reis ou deuses, mas por homens. Regida por uma força invisível chamada no jogo de "Corrente", seus residentes teriam a máxima liberdade, livres de "amarras" como leis, moral ou ética.
A ambientação do jogo é fenomenal. Por vezes, senti-me realmente preso, a quilômetros de distância da superfície do mar. Um lugar que, em seu próprio marketing, pregava a perfeição, mas que se revelou escuro, claustrofóbico, onde entre gritos e sussurros contavam, por si só, uma história sinistra.

"Um homem escolhe...
... Um escravo obedece."
― Andrew Ryan

A história do jogo não apenas desperta curiosidade, mas também provoca reflexões; algo que, para mim, é extremamente bem-vindo na arte. BioShock me apresentou pontos de vista que jamais h\avia considerado, abordando temas como filosofia, governo, sociedade, ciência, ética, religião, livre-arbítrio e individualidade. Cada um desses elementos enriquece mais e mais a crônica de Rapture.
Entre os inúmeros temas filosóficos explorados na obra, o que mais me marcou foi o poder da escolha e como ela influencia nossas vidas em praticamente todos os âmbitos.
Fico feliz por ter continuado essa jornada. Mais feliz ainda por ter feito a escolha certa.
Sem dúvida, uma obra-prima dos videogames que levarei comigo para sempre.

"Todos fazemos escolhas; mas, no fim, nossas escolhas nos fazem."
― Andrew Ryan
Posted 22 February. Last edited 23 February.
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8 people found this review helpful
30.2 hrs on record
Por ser um grande fã de Alan Wake, decidi dar uma chance a Control e não poderia ter feito escolha melhor. Mesmo sendo um jogo muito diferente, ele carrega uma aura única que, ainda que difícil de descrever, faz com que você saiba imediatamente que se trata de um título da Remedy. E isso é ótimo, pois demonstra que o estúdio tem uma identidade muito bem definida.

Os diálogos, personagens, trilha sonora e gameplay são únicos, sem mencionar o que, para mim, é a verdadeira estrela do jogo: a Oldest House. Esse imenso edifício, palco de toda a trama, funciona como uma espécie de mega corporação impregnada de fenômenos paranormais, com setores misteriosos que vamos explorando ao longo da jornada. Conforme avançamos, desbloqueamos novas armas e habilidades que, quando combinadas, criam um fluxo de jogabilidade dinâmico e extremamente satisfatório.

Quanto ao enredo, achei fascinante a jornada de Jesse Faden em busca de seu irmão. No entanto, como já é marca registrada do estilo narrativo de Sam Lake, precisei recorrer a conteúdos externos para compreender a história em toda a sua grandiosidade. Para mim, isso não foi um ponto fraco. Pelo contrário, gosto quando uma obra permite múltiplas interpretações e encoraja o público a se aprofundar ainda mais no universo criado.
Posted 8 February.
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18 people found this review helpful
43.2 hrs on record
Uma das minhas primeiras lembranças com jogos foi na infância, assistindo ao meu irmão jogar God of War 1 e 2. Essa experiência, por si só, moldou muito dos meus gostos e, consequentemente, quem sou. Meu favorito ainda é o terceiro jogo, mas qual foi minha surpresa quando, anos após a “finalização” da saga do Fantasma de Esparta, um dos trailers mais marcantes da minha vida foi lançado: o retorno de God of War.
Junto com a empolgação, veio a preocupação. Não apenas precisariam justificar a continuidade da história, como também haveria uma mudança de mitologia e o jogo deixaria de ser majoritariamente hack and slash. Mas, no lançamento, todas as dúvidas desapareceram. Eu e meu irmão compramos o jogo e viramos dias e noites jogando até zerá-lo.
Agora, anos depois, tive a oportunidade de adquiri-lo novamente para PC e redescobrir essa jornada. E ele continua tão bom quanto eu me lembrava. O enredo, os personagens, as cutscenes, a trilha sonora, a dublagem, tudo foi feito com um esmero impressionante, e dá para sentir o cuidado colocado em cada detalhe.
Se possível, recomendo dar uma chance aos clássicos antes de mergulhar nesse novo capítulo, mas, caso não seja viável, ainda assim acredito que será uma experiência incrível.
Posted 29 January.
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72.8 hrs on record
Sekiro foi, por muito tempo, a pedra no meu sapato. Comprei o jogo em 2022 e, desde então, comecei mais de cinco vezes, sempre desistindo após morrer repetidas vezes e pensando que talvez ele não valesse a pena ou pior, que talvez eu não fosse capaz. E tudo bem.
Mas algo (provavelmente o ego) me puxava incessantemente de volta para esse jogo. Até que, finalmente, iniciei um novo save e decidi me dedicar de verdade a aprendê-lo. A chave girou, quando cheguei ao topo do Castelo Ashina e enfrentei Genichiro.
Essa luta foi, em muitos aspectos, um divisor de águas para mim. Ela me ensinou que, por mais que existam desafios que parecem impossíveis, quando tentamos vezes suficientes, começamos a enxergar padrões. Aquilo que antes parecia inalcançável agora se torna apenas difícil. E, se continuarmos tentando, em algum momento, superaremos.
Platinei o jogo em 11 dias, e esse foi o maior significado que tirei de Sekiro. Assim como o Lobo, cairemos inúmeras vezes, mas só perderemos verdadeiramente quando pararmos de tentar.

Esse é o meu Código de Ferro.
Posted 7 January.
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13.0 hrs on record
O porte de Bully: Scholarship Edition para PC na Steam é, infelizmente, horrível. Não há conquistas, nem legendas em PT-BR, o jogo é travado em 30 FPS e repleto de bugs e crashes recorrentes. Precisei recorrer a programas de terceiros para corrigir os problemas de travamento e rodá-lo a 60 FPS. Quanto  s legendas, consegui através da "Central de Traduções".

Mas então, por que minha análise é positiva? Simplesmente porque é Bully. Esse jogo carrega uma carga gigantesca de nostalgia para mim. A simples cena inicial, acompanhada daquela trilha sonora icônica, é poderosa o bastante para me transportar diretamente   minha infância, quando experimentei o jogo pela primeira vez.

No entanto, não pense que a nostalgia, sozinha, consegue sustentar minha opinião. Tecnicamente, Bully era incrível para sua época e, para mim, continua sendo até hoje. Os gráficos, que muitos podem considerar "datados", fazem parte da identidade única desse universo. A trilha sonora é fenomenal, com faixas memoráveis que complementam perfeitamente cada momento. Os personagens são únicos e cativantes, e o mapa, embora compacto, está repleto de locais inesquecíveis.

É impressionante como até o céu, que muda de maneira acelerada por algum motivo criativo, me transmite uma sensação de obra-prima. Para mim, Bully não é apenas um dos melhores jogos do PS2, mas um dos melhores jogos de todos os tempos.

Uma obra-prima ontem, hoje e amanhã.
Posted 13 December, 2024.
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3.9 hrs on record (3.2 hrs at review time)
Something in The Way
Posted 27 November, 2024.
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4 people found this review funny
67.3 hrs on record
Um jogo feito com esmero. Bastam apenas alguns minutos em Hogwarts para perceber o cuidado excepcional na recriação de um dos castelos mais icônicos da fantasia, tornando a ambientação verdadeiramente mágica (sem trocadilhos). Estudar em Hogwarts, explorar a Floresta Proibida   noite ou até mesmo saborear uma cerveja amanteigada em Hogsmeade é a realização de um sonho para os fãs de Harry Potter.
Posted 26 November, 2024.
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9 people found this review helpful
7.6 hrs on record
No geral, é um ótimo jogo. O enredo é competente, a trilha sonora é apropriada e as ambientações são fantásticas. No entanto, o que realmente se destaca, em minha opinião, é o combate. Sendo uma marca registrada da franquia Devil May Cry, o estilo de combate hack and slash sempre foi frenético, visualmente impressionante e recompensador. Neste reboot, ele não fica para trás. Ao longo do jogo, Dante adquire um vasto arsenal de armas que podem ser combinadas para executar combos cada vez mais elaborados e brutais, culminando no ranking atribuído ao final de cada fase. Apesar de a franquia já contar com jogos memoráveis, como fã, também gostei deste.
Posted 9 November, 2024.
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7.6 hrs on record
As mecânicas de combate são incrivelmente satisfatórias, e a trilha sonora é impecável. Para mim, o ponto alto do jogo é a direção de arte, especialmente os chefes das fases, que são únicos e memoráveis. A atmosfera tem um toque lúdico e quase mágico, tornando a experiência ainda mais envolvente. A "Voz", personificada pelo personagem com a cabeça de coelho roxo, contribui significativamente para a imersão; mesmo com poucas falas, cada diálogo parece cuidadosamente colocado, aumentando o impacto e a profundidade dessa experiência, que é, por si só, magnífica.
Posted 24 October, 2024.
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8.3 hrs on record
A trilha sonora e a ambientação desse jogo são simplesmente incríveis.
Me peguei varias vezes parado olhando as paisagens e imaginando a vida que um dia ali estivera.
Um dos melhores jogos pra achar um lugar confortável, pegar o controle e simplesmente sentir.
Posted 20 October, 2024.
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