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Um excelente homenagem ao exército do país de origem dos desenvolvedores, a campanha tem missões muito bem feitas e equilibradas, por não ser uma facção famosa no mundo real, não conta com um super roteiro bem feito e caro de se comprar e executar, sendo mais uma coleção de operações conectadas a história fictícia do Arma 2, mas como dito, todas de muita qualidade.

A campanha é diversificada de forma a fazer você conhecer cada veículo e unidade da DLC, e apesar de ter missões no Tarkistão, a maioria ocorre em um dos mapas acrescentados: Bystrica. Trata-se de uma versão destacada de Chernarus com folhagem semelhante a pequena área rural da República Tcheca, o que vejo como um ponto negativo já que um mapa menor mas 100% novo seria sem dúvidas mais interessante, mesmo que utilizando as construções de Zagória.

Devo mais uma vez elogiar os cenários, nunca vi nada parecido antes, posso exemplificar uma operação onde buscamos criminosos de guerra numa floresta com o auxílio de um cão farejador, em outra estamos num bote resgatando civis de uma enchente, por ai vai.

Minha DLC preferida do Arma 2, tudo aqui foi feito com extremo capricho, desde os cenários da campanha aos detalhes nos veículos e fardas.

A campanha conta com poucas missões, mas cada uma é memorável a seu jeito. Entramos na pele de um sargento britânico em seu tour pelo Tarkistão, curiosamente este mesmo protagonista irá voltar na DLC PMC.

A ambientação é completa até os mínimos detalhes, a exemplo, lembro-me de uma patrulha para recolher IED's onde passamos por uma upa improvisada dos médicos sem fronteiras onde oferecemos ajuda a um doutor que teve o carregamento de remédios roubado, andando uns cinco metros atrás dele havia uma fila de civis até a enfermaria, com uma SUV preta e PMC's protegendo a área, pois as tropas da ONU 1km adiante não podiam abandonar o perímetro de Feruz Abad, onde era feita a distribuição de comida.

Não presenciei nenhum bug atípico do Arma durante toda a campanha, as fardas e veículos são super detalhados, diria que até mais detalhados que a facção americana: protagonista do enredo no Tarkistão, apesar de não vir com nenhuma missão utilizando o gear de florestas, este também não perde em qualidade, usei bastante no multiplayer.

Na DLC PMC deste Arma devemos transportar investigadores da ONU que procuram pistas de um possível programa nuclear no Tarkistão. É divertido usar armas absurdas que raramente teríamos num exército convencional, viajando por uma versão desolada de um país que você lutou tando para salvar nas campanhas passadas, dando a impressão de estar num lugar abandonado por deus.

O contexto é interessante e os finais possíveis dão a cereja no bolo do que se espera numa campanha PMC. O que estraga tudo é a forma como a história é contada, as fases são altamente bugadas e mal separadas, você vê claramente a falta de capricho em tudo.

A falta de profundidade é o que marca o enredo, você viaja pelo país todo sem ter nenhuma cena que explore de verdade a relação entre os personagens, ou que mostre o passado deles, sabe-se apenas que o exército local é corrupto e que o país ta em guerra civil de novo, mas os inimigos são todos iguais e descritos apenas como "milícias locais".

A posição e quantidade de inimigos é completamente sem sentido, em certo momento temos de enfrentar ordas totalmente desproporcionais do que se espera de um simulador, mas tudo bem pois seus amigos são literalmente imortais, basta ficar de cabeça baixa até o resgate mixuruca vir e tudo literalmente desaparecer diante dos seus olhos, tosquíces desse tipo são comuns.

Outro ponto é a forma como as operações foram separadas, claramente a campanha foi alongada além da conta para durar mais, tornando as tarefas já bugadas tediosas por sí só, por exemplo, certos cenários que poderiam facilmente se fundirem para criar algo legal viram duas missões separadas por uma cutscene a 360p de conversa no carro.

Jogando essa campanha depois de zerar todas as outras você vai notar um decréscimo de qualidade técnica no enredo com maior potencial dentre as dlcs, é simplesmente revoltante.

Naturalmente, não existe comunidade desse game mais, então me focarei na análise da campanha.

Trata-se de um jogo voltado a simulação militar, existindo em cada cenário um alto grau de imprevisibilidade. Por mais competente que o jogador seja, sempre haverá a possibilidade de um tiro certeiro na sua testa vindo de um franco atirador posicionado de forma "injusta" a centenas de metros de você, ou de um blindado detectar sua unidade bem no final da missão, matando 90% dessa até alguém abate-lo, isso se conseguirem abater.

Para complementar, todas as campanhas são feitas no editor do próprio Arma, ou seja: bugs, bugs everywhere! Qualquer tentativa de fazer algo cinematográfico é extremamente tosco e por vezes engraçado.

Trilha sonora horrorosa e quase inexistente, visual sem graça e triste igual a vida real, mas com texturas em 360p.

O que tem de bom nesse jogo então?

Simulação militar fiel, até o Arma 2 a Bohemia te ganhava nos detalhes: a movimentação realista, o tiro detalhado e a fumaça dos estilhaços quando acerta o chão, a forma como os inimigos caem, a temática realista das campanhas, tudo é voltado pra criação de um mundo real e possível, com combates onde você é tão vulnerável quanto seus aliados.

Cheguei a jogar algumas horas em equipe no Multiplayer com o mod ACE1, ele é bem feito e melhora muito a qualidade dos equipamentos e a complexidade do jogo, tão bem quanto no Arma 2 e Arma 3.

Para jogar esse e os demais Armas antigos, você deve também ser fã da série em sí. Recomendo apenas a quem já tem pelo menos um ano de experiencia na série com a comunidade MilSim, de preferência tendo zerado algum game mais moderno da série, já que como sempre na maioria das operações o jogador comanda uma unidade de IA.

cada dia sem jogar vc é um dia perdido na minha vida.

Existe tanto a se dizer sobre esse jogo que terei de me esforçar para manter o foco, logo vamos por partes.

Foi nessa DLC que o Arma saiu das sombras para se tornar tão importante e lançar, ainda de forma pouco conhecida, tendências em toda a comunidade gamer. Pare para pensar, onde surgiu a febre de jogos de zumbi que durou tantos anos? Onde surgiu a onda de Battle Royale's que ainda é uma febre? Onde surgiu os Real Life Modes que são tão populares nos GTA's e afins?

Percebe? Tudo iniciou-se nesta dlc que acabou por superar o jogo principal, já que contava com o conteúdo certo para os jogadores desenvolverem todo tipo de experiência. Existe quem vê com nostalgia os tempos antes do DayZ explodir, onde tudo era restrito a entusiastas e militares, confesso ser um deles já que isso ao meu ver tornaria o Arma 3 mais realista.

Mas também reclamo de prato cheio uma vez que a popularidade que o Arma ganhou trouxe tantas pessoas legais que tive o prazer de conhecer e simular junto. Hoje em dia existe uns 50 players brasileiros fieis que negam o Arma 3 e toda a mudança que ele representa, mas os 99.9% da comunidade migrou e cresceu mais ainda.

Comparado ao Arma 2 normal a campanha é mais monumental, sendo muito bem contextualizada e lhe colocando no papel de vários protagonistas com funções diferentes durante uma guerra convencional americana, sendo tudo muito bem amarrado e bem feito.

Lembro-me de uma missão em que pilotamos um helicóptero de ataque, onde em certo momento devemos escolher se fazemos ou não uma missão secundária. Se você recusa, basta completar o objetivo principal e tudo da certo, se você aceita, existe uma possibilidade bem grande de acabar sendo abatido devido a dificuldade, caso isso aconteça, na próxima missão como um tenente de infantaria você terá o objetivo secundário de resgatar um tal piloto que foi sequestrado.

O multiplayer desse jogo é único até hoje, apesar de todas as facilidades e ferramentas o Arma 3 simplesmente não superou seu antecessor, Arma 2: Operation Arrowhead segue sendo aquele com mais cenários e mods publicados na franquia. Jogando em um cenário idêntico em ambos os jogos se vê claramente como pequenos detalhes tornam este arma muito melhor, o barulho na caminhada, a movimentação "mais travada", recuo da arma, etc.

Obviamente é recheado de bugs e tosquíces, como a fala robótica dos personagens ao reportar inimigos e dar demais comandos, ou o famoso bug de quebrar a perna só de se aproximar um pouquinho de qualquer rocha que seja, sem falar na dificuldade gigantesca para lidar com mods e mecânicas mal desenvolvidas do próprio jogo, como o High Command. Porém nada disso chega perto de trilhar o brilho do que foi considerado um dos 100 melhores jogos da história pela PC Gamer.

Na série Arma 2, a DLC Arma 2: Operation Arrowhead é aquela cujo o multiplayer realmente importa, já que é nela que a comunidade simulava antes do Arma 3 surgir, então me focarei na campanha.

Simplesmente a melhor campanha de todos os Armas, ainda tenho as DLC'S do Arma 3 para zerar, mas até aqui essa é de longe a com melhor enredo, ambientação e liberdade.

A história é bem realista mas com um toque hollywoodiano, claramente inspirada no filme Behind The Enemy Lines, é sobre uma guerra civil num país genérico da CEI em que a Rússia tá louca para anexar, mas os "heróis" americanos intervem, girando em torno de uma esquadra de forças especiais cujo os membros até tem um certo carisma para os padrões do Arma, mas os padrões do Arma são inexistentes.

Quase todos os cenários se baseiam no seu Fire Team realizando tarefas pelo mapa de Chernarus, você escolhe em que ordem e como realiza-las. Dependendo do seu desempenho e escolhas, o enredo muda radicalmente, caindo sobre você a "responsabilidade" de manipular as relações entre as várias facções da guerra civil em contexto.

Naturalmente é cheio de bugs, mas nada comparado ao Arma 1, não é algo que chega a atrapalhar sua experiência ou lhe obriga a reiniciar o cenário, desde de que você não use mods obviamente.

Para quem gosta de realismo é uma experiência memorável, mas prepare-se para fazer longas viagens de carro e intermináveis caminhadas na floresta apenas para morrer em segundos, Arma be like.

A simulação foi abandonada nesta sequencia, acrescentando um sistema de ''cover'' ao gameplay, entrando em cover, o jogador muda a câmera para terceira pessoa, sendo obrigado a atirar em terceira.

O desafio tático foi praticamente abandonado, fazendo mesmo quem joga na dificuldade máxima zerar quase sem morrer, o gráfico está inegavelmente bonito (mesmo no mínimo) e excepcionalmente bem otimizado, porém de certa forma ele é um reflexo do jogo, pois os personagens estão sempre com uniformes impecavelmente limpinhos, e quase não há mais violência gráfica, o que era único nos jogos passados, deixando extremamente claro que a série Brothers in Arms não é mais uma franquia de simuladores, e sim um jogo de ação para barbies.

Como se não bastasse todos esses problemas, fatos na estória do jogo fazem vc chorar de tanta raiva, tipo...pq fazer isso?! QUE COISA MAIS GAY!!

A busca pela simulação ainda é o foco nessa sequencia, porém agora existe alguns trechos onde se dispensa tática uma vez que o enredo está mais cinematográfico, a iluminação ficou mais viva e bonita, porém o desafio nas ‘’fases’’ está levemente menor.

Esta sequencia revela acontecimentos anteriores ao primeiro jogo, te colocando na pele de outro personagem da trama, mas o sistema de batalha é felizmente idêntico.

A série Brothers in Arms tem um gameplay diferente de qualquer FPS já criado, colocando você como um NCO da 101st Airborne Division na Segunda Guerra Mundial.

O jogo foca na administração de pequenas unidades, tornando praticamente impossível para o jogador bancar o Rambo, a vitória depende do bom emprego das tropas na supressão e flaqueio de unidades inimigas.

A ambientação apesar de ser simples, pequena e mal feita em certos pontos, convece com erendo e violencia gráfica, é um jogo muito bom pois nele ainda se ve uma clara tentativa de simulação, mas ainda sim é um game totalmente de ação. (: