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38.7 hrs on record (32.3 hrs at review time)
Incrível. Do início ao fim.

Ghost of Tsushima é um exemplo notável de como jogos eletrônicos podem transcender o entretenimento e se tornar verdadeiras obras de arte. Desde o início, a narrativa envolvente cativa o jogador, apresentando reviravoltas inesperadas que surpreendem e emocionam. Cada ato do jogo é cuidadosamente estruturado, oferecendo uma trama única que prende a atenção e desenvolve os personagens de maneira profunda e marcante. A imersão proporcionada pelo jogo é reforçada pela interação constante que nós temos com o protagonista Jin Sakai. Os momentos mais intensos da história ocorrem enquanto estamos controlando, o que amplifica a conexão emocional com os eventos retratados. Além disso, a trilha sonora épica complementa perfeitamente a experiência, intensificando as emoções vividas durante a jornada.

Jogabilidade

Outro ponto de destaque é o sistema de combate. Bem equilibrado e fluido, ele se adapta  s diferentes habilidades dos jogadores, oferecendo desafios justos e recompensadores. A possibilidade de alternar entre abordagens diretas, como um samurai tradicional, e estratégias furtivas, semelhantes a um ninja, adiciona profundidade e variedade   jogabilidade. Cada batalha é uma oportunidade de explorar novas táticas, o que mantém o jogo envolvente do início ao fim.

Ambientação

A ambientação de Ghost of Tsushima é impressionante. Os cenários são ricos em detalhes e apresentam uma diversidade visual que reflete a beleza natural da Ilha de Tsushima. Campos de flores, florestas densas e montanhas imponentes criam um mundo vibrante e autêntico, incentivando a exploração. A atenção aos detalhes gráficos, especialmente no modo foto, eleva ainda mais a experiência visual.

Otimização

No aspecto técnico, o jogo se destaca pela otimização e desempenho. Mesmo em configurações gráficas máximas, a fluidez é constante, proporcionando uma experiência agradável e imersiva. Por outro lado, a exigência de uma assinatura PSN para o modo multiplayer acaba se tornando um inconveniente.

Conclusão

Em suma, Ghost of Tsushima não é apenas um jogo, mas uma homenagem ao Japão feudal e   tradição dos filmes de Akira Kurosawa. Sua combinação de narrativa cativante, jogabilidade refinada e elementos visuais deslumbrantes o consagra como uma obra-prima. Para os entusiastas do gênero, é um título indispensável que oferece uma experiência única e memorável. Apesar de pequenos contratempos, a qualidade geral do jogo supera qualquer limitação, tornando-o um investimento que vale cada centavo.

Nota: 10/10 - "Honor died on the beach."
Posted 28 November, 2024. Last edited 28 November, 2024.
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72.1 hrs on record (13.1 hrs at review time)
Tudo o que um Remake deveria ser

A nova versão de Resident Evil 4 é um marco na indústria de jogos eletrônicos, por ser capaz de atualizar um título clássico, mantendo a essência que o tornou tão memorável, mas trazendo melhorias significativas que o tornam ainda mais emocionante e envolvente para os jogadores de hoje.

Uma das principais melhorias do jogo é a jogabilidade. Os controles foram aprimorados para proporcionar uma experiência mais suave e intuitiva, permitindo aos jogadores uma movimentação mais precisa e opções de mira mais precisas. Isso torna o combate mais estratégico e desafiador, mas também mais recompensador quando o jogador consegue superar os obstáculos e inimigos que surgem pelo caminho.

Além disso, as cutscenes foram recriadas com uma qualidade impressionante, o que torna a narrativa do jogo mais cativante e crível. Os modelos dos personagens foram retrabalhados, adicionando mais detalhes e expressões faciais mais realistas, que ajudam a contar a história de uma forma ainda mais eficaz.

Outra adição interessante no novo Resident Evil 4 são os novos conteúdos, que incluem missões adicionais, armas e inimigos. Isso significa que o jogo se mantém fresco e desafiador para os fãs do original, ao mesmo tempo em que atrai novos jogadores que ainda não experimentaram esta obra-prima do terror e sobrevivência.

O áudio também recebeu melhorias significativas, com efeitos sonoros realistas que aprimoram a atmosfera tensa e assustadora do jogo. A trilha sonora foi retrabalhada para oferecer uma experiência ainda mais imersiva, e a dublagem está excelente, transmitindo emoção e tensão em cada diálogo.

Mas o que mais chama a atenção em Resident Evil 4 é a qualidade visual do jogo. O uso do motor gráfico RE Engine eleva a experiência a um novo patamar, com gráficos de alta definição e texturas incrivelmente detalhadas que fazem o jogador sentir-se imerso em um mundo vivo e realista, apesar do horror que o cerca.

No geral, o novo Resident Evil 4 é um exemplo perfeito de como um remake pode honrar o original e, ao mesmo tempo, trazer inovações significativas para o título. É uma experiência única e inesquecível para os jogadores que buscam um desafio de terror e sobrevivência.

Nota: 10/10 - "Where's Everyone Going? Bingo?"
Posted 26 March, 2023. Last edited 26 March, 2023.
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15.2 hrs on record (13.5 hrs at review time)
Tinha um gigantesco potencial

Embora houvesse uma grande expectativa em relação ao lançamento do jogo Mafia 3, infelizmente, o produto final acabou por ser uma grande decepção para mim.

Um dos principais pontos negativos do jogo é sua repetitividade, já que as missões principais e secundárias são bastante similares e acabam se tornando entediantes rapidamente. Além disso, apesar do mundo aberto do jogo ser enorme, há uma falta notável de conteúdo interessante para explorar e experienciar.

Outro aspecto que prejudica a jogabilidade é sua inconsistência, uma vez que as mecânicas de combate, dirigibilidade e stealth não foram equilibradas adequadamente, tornando algumas missões mais difíceis do que deveriam ser. Isso é frustrante, principalmente quando os controles são imprecisos em momentos críticos.

O enredo do jogo também é bastante fraco, com uma premissa interessante que acaba se tornando previsível e clichê. Os personagens não são bem desenvolvidos, e suas motivações podem parecer superficiais ou pouco convincentes. Infelizmente, isso acaba comprometendo a qualidade geral da narrativa do jogo.

Além disso, o jogo também sofre de uma falta de polimento, apresentando muitos bugs, glitches e problemas de performance que acabam prejudicando significativamente a experiência dos jogadores. A qualidade dos gráficos e animações também deixa a desejar em relação aos padrões da época em que o jogo foi lançado.

Por fim, outro aspecto negativo é a falta de inovação e a ausência de novidades no que diz respeito   série e ao gênero de jogos de mundo aberto. Em suma, o jogo é uma experiência bastante mediana que não atendeu as minhas expectativas.

Nota: 4,5/10

https://youtu.be/o0lnwDqxL0g
Posted 4 March, 2023.
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60.1 hrs on record (8.5 hrs at review time)
Tem quase três anos desde que o jogo foi anunciado no evento do Playstation 5 e, sendo extremamente honesto, não havia dado a mínima para ele na época. Quando se trata de jogos baseados em obras licenciadas é muito comum nos desapontarmos por vezes vermos algo que não é retratado de forma precisa com o material fonte.

Gosto de pensar que Hogwarts Legacy chegou para mudar isso. O próprio conceito do jogo já é o sonho de muitos Potterheads, se matricular em Hogwarts e poder explorar o seu imenso castelo e arredores soa para lá de ambicioso e quando se trata de uma obra do calibre de Harry Potter, a responsabilidade é grande.

História

De forma resumida, se os livros e filmes contam a aventura de Harry Potter pelo Mundo Bruxo, este jogo é sobre a SUA aventura nele. Situado cerca de 100 anos antes dos livros e filmes, você controla um personagem customizável que possui aptidão para um tipo específico de magia. Você então é enviado a Hogwarts já no 5º ano, o que é algo raro entre os alunos da escola e então deve usar tudo o que aprender para tentar compreender o poder místico que foi concedido a você.

Ambientação

Eu não tenho palavras em meu vocabulário para formular um elogio tão bonito quanto os cenários deste jogo. Passear por Hogwarts neste jogo é espetacular e os cenários são muito bem detalhados, mas na minha opinião a cereja do bolo é o fato dos desenvolvedores não só terem retratado com muita fidelidade os interiores e exteriores, mas sim terem tornado eles muito vivos e interativos. Ao caminhar pelos corredores de Hogwarts você perceberá que os NPC’s não estão ali apenas para preencher o cenário, você verá alunos lendo, conversando, praticando feitiços, misturando poções, comendo, brincando e até mesmo fazendo travessuras com os demais. Eles não contaram simplesmente com o fator fidelidade para impressionar os jogadores, Hogwarts é gigante para se explorar mas também há muito o que ver, coletar e fazer fora de missões.

Dublagem

Resolvi abrir um tópico dedicado para este quesito pois o jogo além de ter uma dublagem excelente, ainda por cima utiliza uma tecnologia semelhante ao JALI (de Cyberpunk) para os personagens terem sincronia labial no idioma escolhido para a dublagem. De forma simples, se você selecionar o Português como idioma, todos os personagens irão mover os lábios como se estivessem pronunciando as palavras no seu idioma nativo. Como o método utilizado é através de IA eu não estava confiando muito na qualidade das animações, por medo de elas acabarem sendo muito robóticas, mas no final acabou sendo um aspecto que me surpreendeu bastante.

Jogabilidade

A jogabilidade de Hogwarts Legacy é simplesmente incrível. Desde o momento em que você começa a jogar, é possível sentir a atmosfera mágica de Hogwarts e se sentir transportado para dentro do universo de Harry Potter. A jogabilidade é suave e intuitiva, tornando a experiência de jogo agradável e imersiva. Os jogadores são convidados a explorar o vasto mundo de Hogwarts quase o tempo todo, seja para adquirir experiência ou simplesmente visitar locais icônicos da saga.

A magia é uma parte importante da jogabilidade, e Hogwarts Legacy oferece uma vasta gama de feitiços e encantamentos para os jogadores aprenderem e usarem. O sistema de combate é fluido e desafiador, exigindo que os jogadores sejam estratégicos, astutos e utilizem combinações variadas de feitiços para quebrar a guarda e vencer seus oponentes.

Desempenho

Eis um quesito que é importante ser abordado. Desde o acesso antecipado de Hogwarts Legacy, muitos jogadores no PC relataram problemas de desempenho, incluindo travamentos, quedas de taxa de quadros, problemas de compatibilidade com drivers de vídeo e lentidão geral. A equipe de desenvolvimento do jogo já reconheceu os problemas de desempenho e está trabalhando para solucioná-los através de futuras atualizações e correções. No entanto, é importante destacar que problemas de desempenho graves podem afetar negativamente a experiência de jogo e frustrar os jogadores. É muito comum acontecer quedas quando se está transacionando entre cenários do jogo ou quando você o carrega pela primeira vez. Eu possuo um computador bom, não necessariamente um monstro de potência, mas bom. A taxa de quadros do jogo é atraente porém em momentos nada condizentes ela pode abaixar drasticamente.

Repito o meu aviso de A Plague Tale: Requiem, se a incapacidade de manter os 60 quadros for uma variável que incomode você, por hora, espere atualizações de correção.

Trilha Sonora

A trilha sonora de Hogwarts Legacy é sem dúvida um dos pontos fortes do jogo. Os compositores conseguiram criar uma atmosfera mágica e encantadora que complementa perfeitamente a jornada dos jogadores em Hogwarts. A música é intensa e épica quando necessário, mas também sabe quando recuar e permitir que o jogador explore o mundo em silêncio. Além disso, a trilha sonora também inclui versões renovadas de algumas das músicas mais emblemáticas do universo de Harry Potter, o que é uma adição agradável para fãs da série. Em resumo, a trilha sonora é uma obra-prima e um destaque importante do jogo. Ela é uma mistura perfeita de música intensa e tranquilidade sem se complicar tanto.

Finalmente temos um jogo digno para de fato começar 2023. Ao contrário de um certo jogo, este aqui entregou o que prometeu. Falta apenas polimento.

Nota: 9.5/10 – “A magia, bela e poderosa, une nossa longa história. Esse vínculo comum que compartilhamos é o legado de Hogwarts.”
Posted 10 February, 2023.
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3.3 hrs on record
Mais mal otimizado que isso só Forspoken...

Amo Dishonored, mas por motivos de otimização me sinto na obrigação de negativar esse jogo. Tentei de tudo desde travar a taxa de quadros no RTSS até jogar com as configurações gráficas no mínimo, tudo em vão. A engine desse jogo não funciona bem em processadores com vários núcleos, todo o processamento fica pra um núcleo só que acaba sobrecarregado.

Resumindo, o CPU fica em 100% o tempo todo e em virtude disso o jogo dá stuter e crasha quase o tempo todo.
Posted 5 February, 2023.
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26.1 hrs on record (20.7 hrs at review time)
A Plague Tale: Requiem talvez seja a prova viva de que mais do mesmo não necessariamente significa algo ruim, porque é justamente isso o que ele é. A sequência de A Plague Tale: Innocence chega com a proposta de manter a linearidade, trilha sonora de peso e a qualidade narrativa já característicos do projeto anterior, ao mesmo tempo que expande a jogabilidade para melhorar aspectos criticados e deixar as mecânicas mais limpas e polidas.

História

Seis meses após os eventos de Innocence, Amicia e Hugo estão a caminho de um novo lar no sul da França para recomeçarem suas vidas. Porém, após a doença de Hugo se manifestar novamente, não demora muito para os irmãos se verem cercados pela peste novamente.

A história é absolutamente incrível, mais uma vez com personagens marcantes e enredos secundários esplêndidos. O único ponto negativo nesse quesito é o ritmo na qual ela é conduzida, as coisas parecem que demoram muito a acontecer e a história parece não achar um pilar firme de sustentação logo nos primeiros capítulos. Ao contrário de seu antecessor que já nos entrega um clímax intenso logo de cara, Requiem parece ter problemas para estabelecer esse vínculo logo em seus primeiros momentos. No entanto, após alguns capítulos, o jogo começa a se estruturar muito bem e os personagens começam a ter motivações mais sólidas e atitudes mais críveis.

Meus elogios neste aspecto estão centrados em como os irmãos De Rune evoluíram como personagens, Amicia está mais sentimental, tendo que lidar com os traumas da aventura anterior, porém também está com seu temperamento mais instável devido as injustiças sofridas pelos irmãos.

Ambientação

Novamente um ponto em que o jogo brilha muito. Desde o primeiro jogo, os cenários sempre foram cinematográficos e recheados de detalhes que os ajudam a parecerem mais vivos e no segundo game não foi diferente. Cada cenário desse jogo é uma obra de arte, um wallpaper em potencial. Não estou falando apenas da beleza, mas sim do quão fiel é a retratação de algumas localidades. Afinal de contas, essa é a Europa no seu ponto mais baixo, enquanto era incessantemente assolada pela Peste Bubônica. Os cenários também foram ampliados para permitir abordagens diferentes pelos jogadores, há diversos caminhos a serem escolhidos para ajudarem tanto aqueles que preferem ser sorrateiros quanto aqueles que preferem um toque mais agressivo.

Trilha Sonora

Olivier Deriviere retorna para compor a trilha e eu como um grande apreciador de músicas do tipo não poupo elogios quanto a qualidade e densidade das melodias tocadas durante a jornada. Mas um ponto que mexeu bastante comigo foi a adição de Audio Cues   trilha sonora. Audio Cues ou ’Pistas de Áudio’ são eventos e ou ações diretamente conectadas a trilha sonora, quando há alguma morte determinado instrumento é tocado de forma incomum ou agressiva sugerindo a brutalidade da ação. E existem muitas pistas de áudio para muitos eventos relacionados a história, o que inerentemente guia o jogador ou premedita ações futuras. Realmente um trabalho fantástico.

Jogabilidade

Como disse antes, foi um dos aspectos que mais sofreu modificações no jogo. O combate foi expandido para permitir diversas abordagens para os cenários e o jogo agora possui um sistema de três habilidades primárias, que vão evoluindo automaticamente conforme o seu estilo de jogo:
  • Prudência: Relacionado a furtividade, a habilidade de passar despercebido eliminando o mínimo de inimigos possíveis;
  • Agressividade: Deixe a furtividade de lado, utilize seus recursos com um único objetivo. Matar o máximo possível de inimigos;
  • Oportunismo: Refletida pelo quanto você utiliza o seu arredor e seus recursos alquímicos a seu favor, criando distrações e confundindo a mente de seus inimigos.

Outro aspecto positivo foi a adição da possibilidade de Amicia se defender de um golpe antes de morrer. No primeiro jogo, se um inimigo chegasse perto o suficiente o ataque era fatal. Nesse jogo foi adicionada a mecânica de contra-ataque, que permite aos jogadores desnortearem inimigos para ganhar espaço e tempo para formularem novas estratégias ofensivas ou simplesmente utilizarem o cenário para se esconder.

Vale ressaltar que em Innocence, uma vez detectado era impossível evitar um conflito direto com os inimigos, os jogadores então teriam de eliminá-los ou reiniciar aquele ponto específico. Em Requiem o sistema foi retrabalhado para que os inimigos possam perder jogadores de vista e vasculharem a área, assim permitindo um retorno a furtividade sem muitas complicações.

Tirando isso, a jogabilidade é muito semelhante ao seu antecessor. Jogamos em uma perspectiva em 3ª pessoa e fazemos uso intenso de mecânicas de distração, podendo é claro, eliminar inimigos utilizando componentes de criação alquímicos, nossa besta ou atiradeira. Ainda há a resolução de alguns puzzles, mas nada muito elaborado.

Gráficos

Embora sejam inacreditavelmente LINDOS, falar de gráficos em A Plague Tale: Requiem é uma faca de dois gumes. Mesmo que a qualidade seja inquestionável, fica muito claro no decorrer do jogo que a prioridade foi a qualidade e não a otimização. Esse foi um grande receio meu que acabou por se concretizar, pois quando os requisitos para PC foram revelados, o jogo pedia placas muito potentes para atingir os 60 quadros por segundo. A internet não perdeu tempo e indagou se de fato era um game muito exigente, ou se carecia de polimento.

Esse jogo, infelizmente, não é nada otimizado. Há momentos em que é totalmente justificada a queda de quadros, como por exemplo, quando há muitos ratos sendo renderizados. Porém, em momentos nada condizentes (becos sem saída, lugares fechados etc.) a taxa de quadros cai astronomicamente sem nenhum motivo aparente.

Portanto, fica aqui o meu aviso. Eu particularmente não me importo muito com taxa de quadros em jogos single-player, não me importuna nem um pouco jogar um game a 30 FPS. Mas se a incapacidade de atingir os 60 quadros for uma variável que incomode você, por enquanto, passe longe deste título.

Tendo esclarecido estes pontos, de forma geral, achei uma experiência muito rica e gratificante. A Plague Tale: Requiem é o principal motivo de eu acreditar que os jogos estão cada vez mais cinematográficos, envolvendo seus jogadores num nível emocional e estabelecendo um vínculo forte com personagens. O preço do jogo apesar de alto é justo e todas as minhas expectativas foram superadas. Requiem é um dos raros casos em que a sequência é tão boa quanto o original.

Nota: 10/10 – “The scars...We keep them. So that we don’t forget.”

https://test-steamproxy.haloskins.io/sharedfiles/filedetails/?id=2877046781
https://test-steamproxy.haloskins.io/sharedfiles/filedetails/?id=2878233896
https://test-steamproxy.haloskins.io/sharedfiles/filedetails/?id=2879741212
Posted 26 October, 2022.
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110.6 hrs on record (76.5 hrs at review time)
Falar sobre The Witcher 3 atualmente é um tanto complicado, visto que existem opiniões muito segregadas com relação ao jogo. Foi um dos primeiros projetos lançados para a até então nova geração de consoles (Xbox One e PS4) que realmente me chamou a atenção. Não pelos gráficos, que se diga de passagem são muito bonitos, mas sim pelo sound design. Lembro de ter assistido ao gameplay da E3 e me surpreendido com o que vi e ouvi. Geralt caminhando por uma floresta e de fundo o som dos animais, das árvores se mexendo, dos monstros próximos.

Foi a primeira vez que disse “Cara, isso sim é next-gen.”

The Witcher 3 foi o pontapé inicial para eu desenvolver interesse em querer comprar um console de nova geração. Todo mundo só falava desse jogo, das quests, da história e do mundo em si. Ao finalmente jogá-lo percebi muitos pontos louváveis e outros desprezíveis que me desapontaram bastante, pretendo expor todos eles aqui para ajudá-los a se decidirem se The Witcher 3 realmente vale o seu tempo.

Trilha sonora

De cara faça um elogio a qualidade monstra que a trilha sonora deste jogo tem. Composta por Marcin Przybyłowicz (se lê Márcin Priscibilóvitch, de nada.) cada trilha combina muito bem com o ambiente ou situação que você se encontra. O único ponto negativo que eu consegui encontrar nesse quesito foi a falta de uma variedade de músicas de exploração e combate, todas são muito boas mas em virtude de se repetirem com muita frequência fica muito chato e maçante.

Gráficos

Não há muito o que acrescentar aqui. São espetaculares. O nascer e o pôr-do-sol nesse jogo são cinematográficos, para a época já eram incríveis e nos dias de hoje pode-se dizer que nesse aspecto o jogo envelheceu super bem.

História

A narrativa é bem densa e a quantidade de enredos secundários é satisfatoriamente grande. Alguns chegam a ser bons a ponto de fazer você esquecer dos objetivos principais temporariamente. Outros, no entanto. você não vê a hora de terminar. De forma resumida temos muitos personagens carismáticos e muitos vilões cuja motivação é bem fundamentada, combine isso a possibilidade de realização de escolhas e você terá muito conteúdo a ser feito e refeito apenas para ver os desfechos diferentes.

Aproveitando a brecha das escolhas, na época que esse jogo saiu foram divulgadas várias notícias de que ele teria até 36 finais diferentes. NÃO SE ENGANE! Você tem muitas escolhas importantes para fazer, mas os finais que elas influenciam são apenas quatro. As outras 32 escolhas são totalmente insignificantes para concluir estes finais.

Jogabilidade

O ponto mais criticado do jogo, dividirei em subtópicos para melhor entendimento.

A pé

Num modo geral, a jogabilidade a pé é relativamente tranquila. A movimentação do Geralt pode causar certa frustração por ser meio travada e pesada, porém o real problema é quando há uma queda envolvida.

De certa forma o cálculo do dano por queda desse jogo garantiu ao Geralt o título de ’Canela de Vidro’. Não importa o quão insignificante a queda seja, dependendo do humor do jogo você toma hit kill. Se você unir isso a movimentação pesada do personagem, gera sim uma dorzinha de cabeça, mas nada que tire o jogo dos trilhos...por enquanto.

A cavalo

Não existe palavrão que descreva a jogabilidade a cavalo desse jogo. Lembro até hoje de falarem:

“Olha Oliani, o cavalo segue a estrada sozinho ui que legal, né?”

É óbvio que segue, a partir do momento que você sai do caminho pré-determinado o jogo tem um colapso nervoso tentando processar a informação de onde ir. Tirando é claro as frequentes manobras que o cavalo faz ao subir ou descer uma montanha e as paradas repentinas mesmo com você afundando o botão de velocidade, lá no fundo isso não vai te tirar tanto do sério quanto o...

Combate

Minha principal reclamação em The Witcher 3 é que você nunca sabe o que Geralt vai fazer quando você pressiona os botões de ataque. Às vezes, ele lança uma estocada rápida que sempre parece agradável e responsiva. Mas  s vezes ele fará um giro sem sentido que adiciona muito tempo ao início do seu ataque. Isso vale para ataques rápidos e fortes.

Por exemplo: Se um afogador está atacando Geralt, você instintivamente quer contra-atacar. Prontamente a primeira coisa que vem   cabeça é usar o ataque rápido, você pressionará o ataque leve e ele fará o golpe rápido para cima, o afogador então tomaria dano e você evitaria levar um ataque para então partir para uma ofensiva maior. Isso quase nunca acontece, porque os inimigos rapidamente ficam fora do alcance da espada ao decidirem realizar investidas, então Geralt optará por realizar ataques mais lentos, perdendo a troca 100% do tempo. O jogador é punido em vez de ser recompensado por prever e reagir aos ataques especiais dos inimigos.

O que salva o combate para mim são os sinais, que são muito satisfatórios de serem usados. Meus elogios são concentrados a quantidade de builds, uma mais diferente do que a outra, que os jogadores podem montar com esse recurso. Poções também são muito úteis porém não comentarei muito a respeito por quase não ter utilizado nenhuma, com exceção da poção que melhora a visão no escuro.

Conclusão

Apesar de certos elementos terem me desapontado, me diverti muito com este game. Ele não é perfeito como muitos dizem ser e na verdade nenhum jogo é. Porém ele cumpre cirurgicamente o papel que todo jogo tem, de divertir e entreter seu público-alvo.

Nota: 9/10 - “Hatred and prejudice will never be eradicated. And witch hunts will never be about witches.”
Posted 9 October, 2022.
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21.1 hrs on record (10.1 hrs at review time)
Existem muitos jogos que nos divertem e nos fazem sentir bem, porém são pouquíssimos os que, além de conter ditos aspectos, são capazes de nos ensinar valiosas lições e contar emocionantes histórias. A Plague Tale: Innocence é acima de tudo, uma extasiante narrativa sobre a importância da união entre irmãos e o quão importante ela é para se superar as adversidades da vida. É sobre lidar com a dor da perda conforme amadurecemos o suficiente para entendê-la. É sobre eventos levarem você a ter uma vida infeliz, mas não deixar isso te impedir de procurar a felicidade nas pouquíssimas coisas boas. É sobre demonstrar força e resiliência, mesmo estando no mais absoluto pânico. Cada aspecto deste jogo me agradou na mesma intensidade. A história se alinha perfeitamente com a jogabilidade, que por sua vez combina super bem com a trilha sonora. Por fim surge o gráfico, que preenche as pequenas lacunas deixadas pelos aspectos anteriores.

Ambientação

A ambientação é assustadora e isso vale tanto como elogio, pela qualidade e nível de detalhes apresentados nos cenários, quanto pelo sentido literal da palavra. Afinal estamos falando da Europa no século XIV quando ela foi assolada pela Peste Bubônica e a Guerra dos Cem Anos. As cidades também não eram aquele exemplo grandioso de higiene com ruas lamacentas, feiras com carnes, frutas e vegetais podres, a Inquisição e seus sádicos soldados e, para piorar tudo, uma peste que transforma ratos em devoradores de carne (inclusive muito semelhante a peste que assola as ruas de Dunwall em Dishonored).

Trilha Sonora

Composta por Olivier Deriviere, a trilha sonora triunfa ao conseguir transmitir um imensurável turbilhão de sentimentos muitas vezes em uma única canção, representando os incontáveis pensamentos e preocupações da protagonista. Instila a harmonia em momentos tranquilos e serenos, porém sabe acelerar muito bem   medida que eventos tensos surgem durante a trama.

História

O ano é 1348, Amicia de Rune é uma jovem de ascendência nobre que vive na parte rural da Aquitânia, região sudoeste da França que se encontra invadida por soldados ingleses devido a Guerra dos Cem Anos. Após uma infeliz tragédia, Amicia é forçada a abandonar a vida de privilégios e regalias da nobreza, finalmente encarando a responsabilidade de proteger quem ama. À medida que tenta se aproximar do irmão caçula que mal conhece e que está acometido por uma doença desconhecida, Amicia terá de protegê-lo e enfrentar um mundo onde a mente dos homens com muita frequência se prova mais perigosa do que a própria Peste. A história é maravilhosa. Com personagens e enredos secundários envolventes e interessantes, você dificilmente os sentirá se arrastando pois são muito bem estruturados e executados. Isso é quase tudo o que posso revelar sem entregar momentos importantes da trama, o motivo de eu querer fazer isso é porque gostaria de realizar uma sincera análise e possibilitar que os jogadores possam desfrutar do jogo despreocupados quanto a spoilers, mas ainda assim sabendo que se trata de uma obra de notável qualidade e que merece ser apreciada do jeito certo.

Jogabilidade

Jogamos através de uma perspectiva em 3ª pessoa e o jogo faz bastante uso de mecânicas Stealth. Vale ressaltar que não se trata de um jogo com foco apenas em eliminações furtivas, o jogo lhe dá a possibilidade e os meios de o fazer, mas pelo simples fato da munição e materiais serem escassos é necessário a formulação de estratégias diferentes. A ênfase é centrada em técnicas de distração, aprender padrões de movimento para avançar sem ser avistado, criar utilitários e eliminar inimigos. O jogo ainda conta com puzzles que exigem algum tempo para serem solucionados, algo que achei muito bom e que infelizmente vem se ausentando cada vez mais nos títulos atuais. O jogo ainda possui um sistema de criação para melhorias do equipamento utilizado por Amicia. Materiais coletados podem ser utilizados em bancadas para criação de aprimoramentos ou utilitários que ajudarão nos conflitos e tornarão a navegação entre cenários mais segura.

Características Marcantes

O jogo fomenta a exploração o tempo todo, não que os cenários sejam gigantescos, mas acabam recompensando jogadores pacientes, seja com materiais para construção de melhorias, coletáveis ou simplesmente diálogos adicionais que complementam a história de fundo do jogo. A dublagem é excelente e as vozes combinam muito com os personagens, tanto em Inglês quanto em Francês, é simplesmente fantástica. Tem uma análise gringa reclamando dela, ignore pois o sujeito deve ter jogado o jogo no mudo. Tendo em vista as explicações e argumentos, acho que é basicamente isso que tenho para falar sobre esse jogo. Ele me marcou muito pois sou o caçula de três irmãos e sempre cresci meio amargurado deles, não entendia esse senso de superproteção que tinham comigo, mas após jogar um jogo na pele de uma irmã mais velha, passei a entender mais as preocupações e os motivos deles. E para ser bem sincero acho que lá no fundo, esta é a mensagem que esta obra tenta a todo custo nos transmitir.

Nota: 10/10 - “Things wither and die before us so that we may better savor that we live.”

https://test-steamproxy.haloskins.io/sharedfiles/filedetails/?id=2837207800
https://test-steamproxy.haloskins.io/sharedfiles/filedetails/?id=2837675482
https://test-steamproxy.haloskins.io/sharedfiles/filedetails/?id=2841389797
Posted 27 July, 2022. Last edited 27 July, 2022.
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5.9 hrs on record (5.3 hrs at review time)
Até hoje a existência desse jogo me atormenta. Imagine a gigantesca quantidade de ervas verdes e vermelhas que a equipe de desenvolvimento teve que cheirar para olhar uma tela e dizer:

“Garaio que jogo foda!”

Não vou mentir é um excelente jogo de ação, mas fica só por isso mesmo. Esse jogo é QUALQUER COISA MENOS RESIDENT EVIL e as únicas pessoas do mundo que dizem que o jogo é bom ou é porque começaram a jogar a série através desse ou é porque são fanboys da Ada (e realmente ela tá um pitelzinho nesse jogo, mas pera lá né).

Minha personagem favorita é a Helena Harper pois ela fez a melhor coisa no jogo logo de cara, deixou o presidente ser infectado para impedir que ele testemunhasse o resto da suruba que é a história desse jogo. Eu a amaria ainda mais se ela deixasse a corna da Ashley ser infectada de brinde também.

De forma geral esse jogo, em MOMENTO ALGUM, gera desconforto ou tensão, aspectos característicos do gênero e da franquia. Isso porque você está sempre cheio de munição e já começa o jogo com um arsenal bacana de armas, fato esse que contribui pra você nunca ter medo dos inimigos.

O jogo tem quick time events pra tudo, até se você quiser fazer uma pausa pra beber uma aguinha tem que fazer no mínimo 2 Konami codes ou o código da Jetpack.

Todos os personagens são anabolizados, todos caem de alturas absurdas sem sofrer qualquer tipo de fratura e ainda por cima tem o Q.I de uma criancinha mimada. O roteiro é medíocre e muito previsível, a cereja do bolo é a campanha do Chris que é basicamente Dead Rising teve um filho com Battlefield.

Comprei na promoção pra jogar o coop com um amigo e isso torna a experiência menos pior. Não recomendo comprar nem mesmo na promoção, em vez disso compre jogos de hentai.
Posted 23 July, 2022.
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14.6 hrs on record (9.5 hrs at review time)
Provavelmente um dos raros casos em que um desenvolvimento conturbado e cheio de problemas pode sim dar super certo caso as diferenças criativas sejam solucionadas.

Anunciado em 2010 sob o título True Crime: Hong Kong, Sleeping Dogs passou por diversas mudanças antes de ser lançado, desde o nome até os aspectos visuais e narrativos.
Até mesmo em sua fase Beta já era possível notar que se trataria de mais um jogo de Polícia e Ladrão, porém desta vez, por ser ambientado em Hong Kong, teria um gigantesco foco no combate corpo a corpo.

História

A história acompanha Wei Shen, um policial disfarçado que recebe a tenebrosa tarefa de se infiltrar em uma das muitas tríades de Hong Kong, os Sun On Yee. Conforme ganha a confiança de seus membros, Wei descobre verdades obscuras e conspirações envolvendo todas as facetas do crime organizado chinês. Meus elogios são concentrados na quantidade de enredos secundários que vão se solucionando conforme avançamos na história principal.

Além de acrescentar densidade na narrativa é uma ótima forma de manter os jogadores entretidos sem retirar a tensão estabelecida pelos eventos principais.

Combate

Provavelmente o grande ponto forte desse jogo, o combate é super gratificante. As animações são perfeitas, os controles respondem bem e ainda por cima um sistema simplista, porém eficaz que nos permite esmurrar tudo e todos sem ser complicado demais para aprender.

O jogo combina árvores de habilidades com o sistema de coletáveis, quanto mais coletáveis você encontrar, mais habilidades de combate você desbloqueia.

Ambientação

Um ponto interessante desse game é que ele conseguiu retratar com muita perfeição a sensação claustrofóbica de Hong Kong. Aqueles prédios gigantes, becos cada vez mais estreitos e apertados, barracas de venda em quase todas as esquinas, a própria língua cantonesa que é amplamente utilizada no jogo.

Nota: 8.5/10 – “Uma jornada densa pelo mundo do crime organizado.”

https://test-steamproxy.haloskins.io/sharedfiles/filedetails/?id=2417685504
Posted 12 April, 2022.
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