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2 people found this review helpful
0.5 hrs on record
Demo bem curtinha mas o jogo é super relaxante , acho que vai ser um belíssimo "chill game" que mistura elementos de "super market simulators" da vida.

Estou acompanhando o desenvolvimento desse game. Tem um potencial muito bacana.
Posted 1 May.
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30.4 hrs on record
Blue Prince: Review por Ranesu

Introdução

Blue Prince é um jogo de Puzzle, Aventura e Rogue Lite que, assim como "Balatro" no ano passado, herda elementos de vários gêneros e nos entrega algo “novo”. Este ano, temos o “jogo mais bem avaliado”: Blue Prince.

Você controla Simon P. Jones, que herda uma mansão misteriosa de 45 cômodos deixada por seu tio-avô falecido. Na carta de despedida, ele explica que, para ficar com toda a sua fortuna, Simon precisa explorar a mansão e encontrar o Quadragésimo Sexto Quarto. O detalhe é que, por algum motivo, o layout da casa muda todas as noites — e é você quem escolhe qual quarto estará por trás de cada porta.

Gameplay

Começamos na entrada principal, com três portas disponíveis para iniciar a exploração. Algumas regras são estabelecidas:
- Não podemos passar a noite na casa.
- Temos uma quantidade limitada de "passos" (cada entrada em um cômodo consome 1 passo).
- Os itens encontrados na mansão devem permanecer nela.
- A cada porta aberta, podemos escolher entre três opções de cômodos.

Cada cômodo possui um tipo e efeito diferente. Por exemplo:
- Quartos roxos são dormitórios e concedem mais passos.
- Quartos vermelhos têm efeitos negativos.
- Quartos verdes oferecem itens e possibilidades extras de exploração.

Outra mecânica importante é que as portas precisam se conectar logicamente. Se você acabar em um beco sem saída e não houver mais como progredir para o norte da mansão... é game over.

As mecânicas, que inicialmente parecem complexas, vão ficando mais naturais com o tempo esse é o “coração” do jogo. A cada tentativa, você encontra novos cômodos e ganha mais recursos para explorar.

Apesar de ser um Rogue Lite, ele não transmite a sensação de “começar do zero”. A cada novo quarto, você adquire conhecimento que te leva mais longe. O jogo, inclusive, sugere o uso de papel e caneta para anotar tudo (como eu fiz — e valeu muito a pena!).

Embora a história pareça simples, Blue Prince tem uma forma peculiar e sutil de contar sua narrativa. Todos os cômodos, cenários, livros, cartas e puzzles contribuem para isso. É muito legal como vamos formando os personagens em nossa cabeça, mesmo sem grandes cinemáticas ou diálogos expositivos.

Blue Prince não é para todos

Dito tudo isso: esse jogo exige muita paciência. Nem sempre as coisas vão sair como você espera, e isso pode ser bem frustrante — principalmente quando você já está avançado e precisa de combinações específicas de cômodos e itens para resolver certos puzzles.

Além disso, o jogo não tem um caderno de anotações ou sistema para guardar os documentos que você encontra. Isso torna o papel e caneta praticamente obrigatórios. Embora eu tenha curtido essa experiência mais "analógica", entendo perfeitamente quem não quer ter que lidar com isso.

Temos meses de conteúdo aqui, devido   natureza do jogo. É uma verdadeira amálgama de mistérios e puzzles avançados. Blue Prince vai muito além do objetivo principal — há vários enigmas secundários para resolver, e eu achei esse aspecto relaxante.

Ambientação Impecável

A ambientação de Blue Prince é, sem exageros, impecável. Cada canto da mansão parece ter sido cuidadosamente pensado para reforçar o mistério e a sensação de descoberta. Não há nada fora do lugar. Todos os elementos, visuais e sonoros, trabalham juntos para criar uma atmosfera envolvente e densa.
A trilha sonora é impecável e marcante e acompanha a exploração com um clima de contemplação que encaixa perfeitamente com a proposta do jogo. É uma experiência singular de imersão e mistério.

Conclusão

Blue Prince é uma experiência fantástica para quem gosta de exploração, puzzles desafiadores e um toque de mistério. Há muito conteúdo para ser descoberto e apreciado, o suficiente para te acompanhar por semanas ou até meses. A ambientação é cuidadosamente construída, os puzzles são inteligentes e variados, a trilha sonora é belíssima e a história, mesmo contada de forma sutil, é muito satisfatória de desvendar.

Mas nem tudo são flores. A presença do fator sorte pode ser frustrante em alguns momentos, e a falta de ferramentas básicas, como um caderno interno ou salvamento de pistas, pode afastar jogadores menos dispostos a fazer anotações manuais. Esse definitivamente não é um jogo para se jogar com pressa.

Se for jogar, recomendo de verdade manter um caderno e lápis por perto. O que você anotar ali vai ser seu verdadeiro progresso. O conhecimento que você guarda é o que te faz avançar. Poético, né?

Infelizmente, o jogo ainda não tem tradução para o português, o que pode dificultar o acesso para muita gente. Mas se você estiver no clima certo, como eu estava, vai valer muito a pena.

Blue Prince é um jogo brilhante. Mas não é para qualquer um. E talvez seja justamente isso que o torna tão especial.
Posted 20 April. Last edited 20 April.
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8.5 hrs on record
Crysis 3 Remastered: Mini Review by Ranesu
"A Terceira vez nem sempre é a melhor"
Introdução:

Crysis 3 é o último jogo da série até o momento. Após os eventos de Crysis 2, a personalidade de Prophet, armazenada em sua nanosuit, assimila e assume o controle sobre o corpo de Alcatraz (protagonista do Crysis 2). Juntando-se a Psycho e uma equipe de soldados de elite com Nanosuits, ele viaja pelo mundo procurando pelo Alpha Ceph a partir do conhecimento que obteve sobre a existência dos Ceph durante os eventos nas ilhas Lingshan (Crysis 1). Um por um, sua equipe perde o interesse na caçada, acreditando que todos os Ceph foram destruídos, até que Prophet e Psycho finalmente localizam o Alpha Ceph na Sibéria, Rússia, apenas para serem desabilitados pela C.E.L.L.

A C.E.L.L., agora em busca de dominação global de territórios e tecnologia, trai todos os soldados com nanosuits restantes e começa a arrancar seus corpos dos trajes para recuperar a tecnologia alienígena perdida.

Gameplay:

Crysis 3 possui a gameplay semelhante aos jogos anteriores, e mais próximo do seu antecessor. Desta vez temos algumas mecânicas de jogo novas como por exemplo a adição do Arco e flecha, com tipos de flechas e munições diferentes para cada tipo de arma. Também podemos utilizar armas com tecnologias alienígenas e o sistema de upgrades da armadura está aprimorado, mas ainda mantendo os pilares de abordagem que o Crysis 2 estabeleceu.

Desta vez, a terceira vez não foi a melhor. Crysis 3 mantém o nível de qualidade gráfica e de trilha sonora, porém peca tentando repetir a fórmula de sucesso do Crysis 2.

Crysis 3 parece ter sido feito de forma mais apressada. Existem momentos muito interessantes durante a campanha do jogo, porém na maioria das vezes o nível de level design e combate está abaixo (e  s vezes muito abaixo!) dos jogos anteriores.

Onde antes existia uma sensação de poder muito boa com combates satisfatórios, agora temos waves de inimigos e corredores confusos. A Nanosuit não parece ser poderosa mais, pois todo e qualquer objeto dá dano.

A sensação de falta de poder é tão grande que muitas vezes me encontrei apenas correndo dos inimigos para chegar nos próximos checkpoints. Muito diferente do Crysis 2 onde toda "arena" de combate era explorada até o final e todos inimigos derrotados, pois simplesmente fazia sentido e era satisfatório.

Não só o combate deixou de ser "gostoso", mas agora se tornou cansativo e maçante. A sensação de dano tanto quando tomamos quanto atiramos nos inimigos está fraca. Infelizmente esse jogo não conseguiu chegar no nível que os antecessores conseguiram.

Conclusão:

Crysis 3 é longe de ser um jogo ruim, mas também é longe de ser tão bom quanto os seus jogos anteriores. A história está mais rasa do que nunca, a gameplay se mantém a mesma mas não é tão satisfatória quanto os anteriores. Esse jogo para padrões de hoje (2025) seria um jogo na média (ou um pouco acima da média), mas para o nível que Crysis já chegou, está abaixo.

Esse jogo não deixou um gostinho de quero mais e sim de "tá bom já, né?".
Apesar de colocar como "recomendado", minha nota para esse jogo seria uma nota 6/10
Eu recomendo apesar da review com um tom mais negativo.


É isso, gostaria que a frase "third time is the charm" fosse verdade aqui, mas infelizmente é assim que me despeço desta franquia maravilhosa por enquanto.

Crysis 4 vai existir? Só o tempo nos dirá, mas com certeza eu não farei a pré-venda. Vamos ver como será.

Valeu!
Posted 5 April.
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10.3 hrs on record
Crysis 2 Remastered: Mini Review by Ranesu

Introdução:

Após zerar Crysis 1 Remastered, segui direto para Crysis 2, que é uma sequência direta do primeiro jogo.
Descobrimos que as tecnologias das Nano Suits têm origem alienígena e foram exploradas por cientistas. Esses alienígenas, chamados Ceph, começam a revidar e tentar tomar o controle da Terra.

Durante o ataque, estamos em Nova York e assumimos o papel de Alcatraz, um soldado da unidade de reconhecimento dos Marines. No início, o submarino onde estamos é atacado pelos Ceph, matando toda a tripulação, exceto Alcatraz.

Por uma coincidência do destino, o Major Prophet, que nos acompanhou nos eventos do primeiro jogo nas Filipinas, encontra Alcatraz gravemente ferido.
Alcatraz acorda dentro de uma Nano Suit, que na verdade pertence a Prophet. Descobrimos que Prophet estava infectado e precisou se sacrificar, não sem antes transferir sua missão para Alcatraz através da armadura.

Gameplay:

A princípio, a jogabilidade de Crysis 2 parece similar   do primeiro jogo. No entanto, o segundo título aprimora quase todos os aspectos do original e expande sua narrativa.

Os mesmos elementos da Nano Suit estão presentes, mas agora podemos fazer upgrades.
Esses upgrades afetam os quatro "pilares" de habilidades da armadura. Dependendo do seu estilo de jogo (Stealth ou Tático), as habilidades irão auxiliar essas abordagens.

O ritmo do jogo é excelente, e a narrativa é bem construída. Hoje, alguns momentos podem parecer clichês, mas, para um jogo de ação, a história entrega o necessário.

Outro ponto fortíssimo do jogo é sua incrível trilha sonora, que teve participação de ninguém menos que Hans Zimmer. Trata-se de uma verdadeira joia que não apenas complementa o jogo, mas também define toda a imersão da experiência. A trilha sonora eleva a atmosfera a um nível cinematográfico impressionante.

E como jogo de ação, Crysis 2 é impressionante. Eu começava querendo jogar apenas um ou dois capítulos e acabava jogando por horas seguidas.

A jogabilidade é fluida, e a sensação de "poder" ao enfrentar os inimigos é muito mais coerente com a narrativa. Enquanto no primeiro Crysis somos muito frágeis mesmo com a armadura, no segundo jogo a Nano Suit realmente nos faz sentir mais poderosos. Talvez isso tenha deixado o jogo mais fácil em comparação ao primeiro.

Conclusão:

Crysis 2 é um jogo que entrega quase tudo com maestria. História, gameplay e ritmo de jogo são muito bem equilibrados.

Talvez o único ponto negativo seja em relação aos gráficos e   redução da física da engine. Como o jogo foi originalmente lançado para Xbox 360 e PS3, parece que algumas otimizações foram feitas para rodar nesses consoles. Nada disso compromete a experiência, mas Crysis 2 não impressiona visualmente como o primeiro jogo.

Em resumo, é um jogaço. Não exige muito tempo do jogador e proporciona uma experiência sólida, bem-feita e divertida.

Jogão!
Posted 29 March. Last edited 29 March.
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10.1 hrs on record
Crysis Remastered: Mini Review by Ranesu

Introdução

Crysis é um FPS lançado originalmente em 2007 e revolucionário em vários aspectos. No entanto, sua maior fama vem do antigo "meme" que dizia que o jogo era tão avançado graficamente que poucos computadores da época conseguiam rodá-lo satisfatoriamente.

Crysis Remastered foi lançado em 2020 e traz uma remasterização do jogo original, incluindo novas tecnologias como DLSS e Ray Tracing. E sim, o jogo ainda é pesado, mas acredito que a maioria dos PCs gamer consegue rodá-lo sem grandes problemas.

Gameplay

Controlamos o soldado Nomad, integrante de uma divisão especial que utiliza armaduras chamadas "nanosuits". Essa armadura permite diversas habilidades especiais:

- Armor Mode: ativa uma blindagem temporária que protege contra projéteis e explosões.
- Strength Mode: concede força sobre-humana para ataques corpo a corpo.
- Speed Mode: aumenta a velocidade ao correr.
- Cloak Mode: ativa camuflagem, permitindo movimentação furtiva.

Além dessas, a nanosuit possui outras ferramentas úteis, mas essas são as principais.

A HUD do jogo é exibida diretamente pela nanosuit, proporcionando uma experiência extremamente imersiva e dinâmica. Podemos interagir com quase qualquer objeto no cenário e quase tudo é destrutível. Grande parte da fama de "jogo pesado" vem dessa física avançada, que ainda impressiona.

A narrativa é simples, mas suficiente para nos motivar a avançar na campanha. Ela serve como introdução para a franquia, que será melhor desenvolvida a partir de Crysis 2.

Conclusão

Não espere uma narrativa complexa, mas sim uma gameplay rápida e fluida, com uma dificuldade que pode ser bastante desafiadora em certos momentos.

A pior parte do jogo é a fase "flutuante", presente no terço final. Essa fase, em específico, é uma verdadeira tortura e pode levar cerca de 20 minutos se você souber o caminho de cor – ou muito mais, caso se perca, como acontece com a maioria dos jogadores.

Em resumo, revisitar Crysis foi uma experiência muito positiva. O jogo tem uma duração ideal (cerca de 10 horas), com uma gameplay divertida, simples e eficaz. Há muitos momentos marcantes, e ele me trouxe de volta   época em que comecei a me interessar pelo mundo do hardware de computadores.
Posted 23 March. Last edited 23 March.
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13.5 hrs on record
Split Fiction Análise por Ranesu

Introdução

Split Fiction é um jogo de aventura lançado pela Hazelight Studios, fundada por Josef Fares. Esse maluco ficou famoso no The Game Awards 2017 quando soltou um espontâneo “Fu** the Oscars” ao vivo. Mas além desse momento icônico, tanto ele quanto seu estúdio conquistaram respeito na indústria por entregarem experiências cooperativas memoráveis, como A Way Out e o grande vencedor do Jogo do Ano de 2021, It Takes Two.

Seguindo essa mesma linha, Split Fiction prova que ainda há espaço para inovação, trazendo uma experiência única, criativa e cheia de personalidade.

Como funciona

O jogo acompanha Mio Hudson, uma escritora de ficção científica frustrada, que recebe uma proposta para publicar um de seus livros através de uma empresa misteriosa chamada Rader. Ao lado de outros autores, ela descobre que a oferta faz parte de um experimento suspeito. Quando tenta desistir, acaba se envolvendo em uma confusão com os funcionários da Rader e, no meio do caos, é sugada para dentro desse experimento junto com outra autora, Zoe Foster.

A partir daí, podemos escolher entre jogar sob a perspectiva de Mio ou Zoe. Rapidamente, descobrimos que o experimento consiste em uma realidade virtual baseada nas ideias dos escritores. Presas nesse universo, Mio e Zoe precisam encontrar um jeito de escapar tanto da simulação quanto da Rader, que só queria explorar suas criações.

O jogo se desenrola dentro dessa realidade virtual, alternando entre os estilos das duas protagonistas: ora estamos imersos em uma fantasia épica criada por Zoe, ora em uma ficção científica brutal e cyberpunk concebida por Mio. A princípio, a história parece simples, mas   medida que avançamos, vamos conhecendo melhor as personagens e a trama se desenvolve de forma envolvente e emocionante.

Os gráficos são espetaculares, tanto nos cenários futuristas quanto nos mundos de fantasia. A variedade de ambientes e a atenção aos detalhes são simplesmente surreais. E não é só a estética que muda: a jogabilidade também se adapta conforme transitamos entre os diferentes universos.

Além disso, os puzzles são extremamente criativos e variados, mantendo o ritmo sempre interessante. Embora Split Fiction seja considerado o jogo mais difícil da Hazelight, sua dificuldade é relativamente baixa, o que faz sentido dentro da proposta: divertir. E o mais importante a experiência nunca se torna monótona ou fácil demais.

Outro destaque é a quantidade absurda de referências   cultura pop e aos videogames. A trilha sonora também brilha, combinando perfeitamente com cada ambiente e reforçando a imersão.

Um show de level design e criatividade

Split Fiction é uma verdadeira obra-prima de criatividade e design de níveis. Mais uma vez, a Hazelight prova que não é a indústria que falta inovação – são os desenvolvedores acomodados que precisam se reinventar. O jogo traz mecânicas e chefes únicos, proporcionando uma experiência memorável que eleva o nível do que esperamos de um jogo cooperativo.

Isso aqui é videogame na sua essência, senhoras e senhores! Aquele sentimento de surpresa e encantamento que só um bom jogo pode proporcionar.

Conclusão

O que temos aqui é uma combinação impecável de jogabilidade refinada, puzzles satisfatórios, mecânicas bem polidas, cenários fascinantes e um ritmo que simplesmente não dá tempo de enjoar.

É por isso que eu AMO jogar videogame, pô!

Não tem como não recomendar Split Fiction. Até agora, considero um dos melhores jogos de 2025.

Joguem, meus amigos! Vocês não vão se arrepender!
Posted 9 March. Last edited 9 March.
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2 people found this review helpful
7.2 hrs on record
Crow Country resgata o passado com sutileza e bom humor...

Havia testado a demo desse jogo no "Vem aí" da steam do ano passado. Achei um jogo muito charmoso, mas que me prendeu a atenção apesar de alguns problemas. Fico feliz que agora que pude jogá-lo por completo.

Introdução:

Crow Country é um jogo de "terror" beeeem leve, que se passa num parque de diversões abandonado chamado "Crow Country" que fica nos estados unidos. O Dono do parque , Edward Crow, está desaparecido desde o fechamento.
Nós somos a Mara Forest, uma misteriosa mulher que por algum motivo quer encontrar Edward e desvendar os mistérios deste parque de uma vez por todas.

Esse jogo é uma "homenagem" aos jogos clássicos de Resident Evil do Playstation One, mas com câmera livre.
Achei a ideia muito interessante apesar de alguns detalhes da jogabilidade.

Como Funciona:

O jogo a princípio é muito simples, e isso é bom. Você mira e atira , explora, desvenda os puzzles e lê os documentos para entender a história do jogo.
Temos um inventário muito parecido com Resident Evil e mecânicas já conhecidas.
Mas tudo aqui é muito bem feito e polido. Não encontrei absolutamente nenhum bug durante minha gameplay.
Temos MUITOS puzzles espalhados pelo jogo e muitos segredos também que te recompensam com upgrades e armas.
Explore tudo! Leia tudo, você não vai se arrepender...

O jogo também é curto , mas na minha opinião é o tamanho ideal para um jogo nesse estilo. 7-8 Horas explorando e lendo tudo.

A História do jogo é bem interessante e é o ponto forte do jogo. É uma história fácil de entender e muito bem escrita.
Os personagens do jogo tem personalidades muito marcantes, e eu GOSTEI DEMAIS do senso de humor dos personagens, principalmente da Mara. É um jogo com MUITO bom gosto nas piadinhas e referências.

Somando a história com toda a ambientação temos um jogo simples porém excepcional na sua proposta.

Gráficos, Ambientação e Trilha sonora:

Crow Country tem um gráfico poligonal 3d estilo Playstation One mas com muito charme. A Atenção aos detalhes é muito impressionante, os devs fizeram um excelente trabalho nos mapas desse jogo.
A Ambientação do jogo é sensacional por conta disso.
A trilha sonora também acrescenta na experiência apesar de não ser tão marcante, mesmo assim ela tem seus momentos mas sempre com o mesmo tom de mistério.

O único ponto fraco:

Apesar de achar que a jogabilidade e movimentação de Crow Country não sejam ruins, sinto que poderia ser melhor e mais moderna.
O jogo tem uma movimentação de tanque estilo RE mas com câmera livre e o maior problema é q mira que não se alinha tão facilmente. O jogo tenta colocar sua mira onde vc está virado mas quando vc precisa de precisão, você não tem os controles necessários para alinhar a mira corretamente. É um conflito de câmera x personagem x mira.

Se não fosse a mira laser , seria 1000x mais frustrante. Acho que isso foi um problema que os devs não conseguiram resolver ao colocar câmera livre com a movimentação do jogo. Isso foi uma consequência de modernizar a jogabilidade mas manter os controles de tanque.

Outro probleminha é que tem apenas um botão para trocar de armas e deve ser feito enquanto mira. Acho que podiam colocar um menu radial , seria mais dinâmico. Mas é muito melhor que nos RE clássicos que você fica o tempo todo abrindo menu para equipar armas diferentes...

Mas acho que ainda sim foram escolhas no caminho certo. A Jogabilidade não é frustrante o tempo todo , só as vezes e vc meio que se acostuma.

Ideal para o Steam Deck!

Além de rodar liso , quase não consome bateria. Até nos momentos mais agitados o jogo não passou de consumir 10w ou seja , quase 4 horas de bateria jogando tranquilamente. Esse jogo é OBRIGATÓRIO se vc é fã do gênero e tem um Steam Deck.

Conclusão:

Esse jogo merece destaque , pelo simples muito bem feito. Sinto que precisamos de mais jogos assim, PURO SUCO DE video games mesmo. Sem nada dessas palhaçadas que vemos hoje em dia.
É um jogo muito bacana que me divertiu demais. Estou muito feliz de ter comprado. 9/10

Só não recebeu 10 por conta da mira. Jogão!

Merece continuação!!!
Posted 16 February. Last edited 16 February.
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11 people found this review helpful
27.3 hrs on record (17.4 hrs at review time)
Early Access Review
A Volta de um clássico que talvez você não conheça...
Tokyo Xtreme Racer é o retorno após 18 anos de uma franquia de jogos de corrida bem antiga...
Nunca fez tanto sucesso aqui (principalmente no Brasil, pois foi ofuscado por jogos como Need for Speed).
Alguns consideram TXR como um dos jogos de corrida mais obscuros e subestimados.

Eu particularmente conheci tem uns 2 - 3 anos e fiquei fissurado na ideia do jogo. No playstation 2 joguei via emulação até completar o TXR 3 e mais recentemente tive a oportunidade de jogar Import Tuner Challenge (que é TXR, feito pelo mesmo estúdio inclusive só que com outro nome).

História:

Pra quem não conhece , TXR é um jogo de corrida de rua (Rachas) fortemente inspirado no cenário ilegal de corridas de rua do japão que foram febre nos anos 90 - 2000 (Wangan Racing).
O jogo se passa nas vias expressas suspensas de Tóquio , que existem na vida real!
Basicamente o que precedeu toda a febre que inspirou Velozes e Furiosos e Need for speed que todos nós fãs de jogos de corrida conhecemos e nos apaixonamos.

Como funciona:

Quase toda corrida tem uma dinâmica de batalha onde você e seu rival tem uma barra de vida (bem parecido com jogos de luta). Quanto maior a distância que você corre em relação ao seu oponente, mais dano ele leva e vence quem zerar a vida do rival primeiro.

Nesse jogo você enfrenta vários corredores (rivais), que fazem partes de "clubes" ou "times" e também os "Wanderes" que não fazem parte de nenhum time mas correm também. Esses por sua vez são mais desafiadores e só correm com algumas condições específicas.

Ao derrotar todos os membros de um time, o líder dessa equipe irá te desafiar.
Ao derrotar uma série de rivais e criar sua reputação, você poderá enfrentar alguns chefes no jogo.
Esses são realmente desafiadores.

Junte dinheiro, faça melhorias no seu carro, faça ajustes na tunagem, experimente novas configurações e enfrente mais oponentes e se torne o maior corredor das vias expressas de Tóquio.

Acesso antecipado:

Tokyo Xtreme Racer está em acesso antecipado no momento desta review, e o que eu posso dizer é que o jogo manteve sua característica principal e sua essência perfeitamente, com várias melhorias de qualidade de vida.

Cheguei no final do conteúdo liberado e fiz praticamente tudo disponível. Nesse momento temos uma quantidade reduzida de conteúdo.
Aparentemente apenas a primeira parte do jogo está liberada e uma parcela de carros para comprar.
As opções de tunagem também são limitadas no momento.

Mas não se engane , aqui já temos bastante tempo de jogo e conteúdo para aproveitar.
A Genki está nos mostrando que se importa muito com o jogo e dá pra ver o carinho e a atenção aos detalhes.

O que eu espero:

Espero que pelo menos eles entreguem mais conteúdo ou pelo menos todo o conteúdo de customização, carros e mapas que vimos nos jogos anteriores.
Além disso, correções de bugs (que são poucos por sinal), balanceamento e ajustes.
Também alguns ajustes na dirigibilidade e os sons do jogo.
Espero sucesso para a Genki e para esse jogo que eu conheci e já considero pacas.

Vale a pena?
Sim demais.


Abração! Valeu!
Posted 25 January.
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2 people found this review helpful
1.3 hrs on record (1.3 hrs at review time)
Early Access Review
3 Dias e não consigo acessar o conteúdo completo do jogo pois é necessário conexão com os servidores e a Kunos não consegue lidar com isso. Os servidores não funcionam.

Please Kunos , remove all of the always online requirements.

Thank you.
Posted 20 January. Last edited 20 January.
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3 people found this review helpful
11.4 hrs on record (3.5 hrs at review time)
Não existe um momento que eu entro nesse jogo pelo Steam Deck e não jogo até acabar a bateria...

É uma bagunça. Mas uma bagunça. Mas é divertido pra CARAAL**O!!

Vai lá só 13,99. Isso não compra nem um salgado direito, e vc pega todos os flatouts. Até o pior de todos. Que é um dos piores jogos da steam. Kkkkkk
Posted 12 January. Last edited 12 January.
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