Recent reviews by veli

Jogar Skyrim é tipo tu comprar seu primeiro carro usado. Você vai amar no começo e a sensação de liberdade que você vai sentir vai ser absurda, só que aí você vai começar a achar uns defeitos aqui e ali. Aí tu vai arrumando aos pouquinhos cada pecinha que tava fora do lugar.

Depois de 73 horas jogadas, acho que já dá pra avaliar. WWE 2K25 é um dos melhores jogos de wrestling que eu já joguei. Pra mim, o essencial em jogos anuais é manter uma base de gameplay sólida e a adição de novidades em relação aos jogos anteriores — e esse aqui veio cheio delas.

A base de gameplay segue a mesma do WWE 2K22 — que já era muito boa.

Foram adicionados novos tipos de luta, como Underground Matches, Gauntlet Matches e a Bloodline Rules Match (que é a mais divertida entre as novas). Também colocaram novas áreas no Backstage Brawl, e elas são enormes pra explorar. Agora o jogo permite lutas intergênero e, finalmente, dá pra fazer finishers do topo da escada. Também dá pra pular da barricada com ataques, o que é ótimo.

Finalmente retornaram com o chain-wrestling (basicamente, é como uma luta de wrestling se inicia). A mecânica funciona muito bem o que torna o começo das lutas muito imersivo e realista.

Tem ainda um novo modo de câmera em terceira pessoa durante as lutas, e também nas entradas — dá pra alternar entre ângulos e usar essa câmera pra explorar os detalhes das arenas. Eu não esperava muita coisa disso, mas essa câmera em terceira pessoa é muito imersiva.

Os menus foram completamente reformulados e agora o jogo salva a data e a nota da melhor luta feita em cada tipo — detalhe pequeno, mas muito bem-vindo.

No Modo Universe, a principal novidade é a inclusão das promos. Bem legal no começo, mas não vou mentir que acaba enjoando com o tempo com a repetição da animação que é sempre a mesma. No último update, adicionaram a opção de fazer rivalry actions após os PLEs — uma ferramenta que a comunidade vinha pedindo há tempos, ótima pro storytelling.

Modo Showcase desse ano é sobre a The Bloodline, todo legado das famílias de lutadores de Samoa. Eu achei uma boa proposta de showcase. O modo segue a mesma receita dos jogos passados, a diferença é que tem objetivos com tempo dessa vez. Uma porcaria. Coloque no easy sem culpa nenhuma pra jogar esse modo só pelos unlocks e seja feliz.

O MyRise tá mais curto esse ano e foram removidas as side stories. Optaram por apostar no fator rejogabilidade: algumas arenas e superstars só desbloqueiam com escolhas diferentes da história. Apesar de curto, me diverti bastante com a história e ela teve reviravoltas maneiras.

O MyGM finalmente me fisgou. Perdi boas madrugadas só nesse modo. A chave aqui é ver ele como um jogo de tabuleiro/Tycoon de wrestling, e não como um "Universe Mode 2.0". Esse ano tem mais programas e mais GMs, o que adiciona variedade de Power Cards e modificadores para as partidas. Os PLEs agora incluem lutas crossbrand na abertura e no main event. E no último update, adicionaram títulos midcard femininos pro Raw, SmackDown e NXT. Agora tem como jogar partidas online do modo MyGM. (Existe uma conquista inclusive lololol)

Até o MyFaction teve melhorias: agora, quando você ganha uma carta de superstar, ele é seu pra sempre — não consome mais contrato. O problema é que o multiplayer ainda é injogável por causa do lag. Mas ainda assim, dá pra se divertir com as lutas contra IA. (E por favor, não gaste dinheiro aqui!!!!!!!)

Agora, os problemas:

A 2K ainda trata a versão de PC como geração antiga (junto com PS4 e Xbox One). As criações da comunidade foram separadas por geração. Paia.

Jogadores de PC não têm acesso ao modo MyIsland. Nem senti tanta falta, parece só um walking simulator de shopping center com partidas lagadas. Mas é conteúdo cortado — então continua sendo paia.

Os servidores da 2K são uma porcaria. Partidas online simplesmente não funcionam. Paia.

As Royal Rumble estão bugadas, com wrestlers se autoeliminando. (Não sei se corrigiram no último update, preciso confirmar.) De toda forma: paia.

A IA força demais rollups e running springboard attacks. Dá pra ajustar nos sliders, mas mesmo assim… paia. (Sério, eles não jogam o próprio jogo?)

Conclusão:

Apesar dos problemas, os pontos positivos superam — e muito — os negativos. Joguei desde o lançamento e tive pouquíssimos bugs (nada que atrapalhasse minha experiência). Ainda estou jogando quase um mês após o lançamento e ainda estou me divertindo. Vale o preço cheio se você for fã de wrestling e de jogos de wrestling (eu sou os dois, acompanho essa porcaria toda semana religiosamente). Mas, se quiser esperar uma promoção, provavelmente não demora pro preço cair.

Caso você que esteja lendo essa review seja jogador desta porcaria de jogo anual igual eu e queira adicionar para jogarmos algumas partidas qualquer hora — via Remote Play ou se os servidores do jogo permitirem XD — fique �  vontade.

Queria jogar um joguinho medieval, olhei pro For Honor e bateu um "porque não?"

os únicos modos q dá pra jogar é 1 v 1 pq o resto não tem player. Não tem 7 player pra jogar o modo supostamente "muito ativo" pelo jogo kkkkkkkkkk deveras lixo, uma porcaria como tudo o que a ubisoft produz nos últimos anos

Combate muito divertido. Locomoção do personagem pelo mundo é muito massa. (É jogo do miranha feito pela Insomniac, o que esperar?)

O open-world dele é aqueles Ubisoft-Like, cheio de pontinho pra tu ir lá e fazer algo secundário tipo torre, base de inimigo, pegar coletável ou algum desafio. Só que, como o gameplay do jogo é muito bom, eu não senti tédio em momento algum fazendo esses eventos secundários. Tanto que estou na busca de fazer 100% em todos territórios.

Gostei também que a própria narrativa te dá um fôlego em alguns momentos para buscar essas atividades secundárias (o Spider em alguns momentos vai falar algo do tipo "Hm, enquanto Mary Jane pesquisa tal coisa irei patrulhar a cidade" ou "Estou estressado, vou patrulhar para relaxar um pouco"). Isso é uma forma interessante de incentivar o jogador a fazer sidemissions sem ferrar a narrativa.

A história é meio farofas mas tanto faz também, (tem algumas coisas que ficaram estranhas para mim, como por exemplo em um evento no final do primeiro ato que os personagens não demonstraram reação nenhuma a uma revelação importante do enredo).

(Uma curiosidade que me veio �  mente: esse jogo anteviu uma pandemia em 2018 lol se eles atrasam mais um pouquinho é certeza que eles teriam que mexer completamente na história)

As missões principais são 8 ou 80, ou são muito boas ou são aquelas que você controla a Mary Jane num walking simulator com stealth burro (essas missões parece que foram colocadas ali só pra encher linguiça mesmo). Mas o gameplay de miranha se sustenta o suficiente para eu me importar pouco com esses detalhes sobre a história.

Pega Gears of War, tira a mecânica de cover e adiciona o combate dos God of War clássicos. É esse jogo.

Satanás em pessoa foi o responsável por programar este jogo.

A única coisa que resolveu meu problema com crashes foi baixar esse dll aqui > https://github.com/doitsujin/dxvk/releases/tag/v2.3 < e colocar na pasta do executável do jogo. Usa ele com os outros mods de costume (NVSE, 4GB Patcher etc etc.) que vai dar bom.

Se a CDPR em 2020 lançasse apenas uma fração do jogo em early access pra PC em 2020 e em 2023 fizesse o lançamento do jogo completo pra PC + consoles, teríamos um concorrente a jogo do ano pra brigar com Baldur's Gate 3 e um dos melhores jogos já feitos. Mas os polaco são burro, preferiram ficar de cariocagem, ir pro caminho da desonestidade, aí é foda

toma no teu cu marcin iwinski, nunca vou te perdoar pelas mentiras seu polones burro safado

Basicamente, a mesma coisa que o WWE 2K22 só que com elenco atualizado e com melhorias.

- O combate do jogo segue impecável, um dos melhores combates em um jogo de wrestling que eu já joguei.
Agora durante as lutas ao receber uma sequência de golpes, os personagens saem do ringue, ficam no apron ou encostado nas cordas ou no corner, permitindo a criação de spots com mais naturalidade. Também senti que no 2K23 a IA usa melhor o moveset dos personagens.

- Showcase do John Cena tá bom. A seleção das lutas do John Cena foi muito boa.

- O modo MyGM foi expandido, tem novos modos de luta como triple threat e 4 way matches por exemplo.

- O modo MyUniverse também foi melhorado agora é possível decidir as cutscenes que vão acontecer durante as rivalidades (eu cantei essa pedra na minha análise do 2K22 btw). Mas de resto segue a mesma coisa, inclusive com os mesmos defeitos. O sistema de amigo/inimigo de cada superstar não funciona direito e apesar das melhorias nas rivalidades, as lutas entre rivais são rematchs atrás de rematches e isso acaba enjoando. E não é possível defender cinturões duplos, apenas um cinturão por vez.

- Modo MyRise ainda não joguei, mas pelo que vi ele possui duas campanhas (The Lock pra masculina e The Legend pra feminina).

- MyFaction segue sendo completamente descartável.

Chrono Trigger foi um dos jogos que marcaram minha vida, dispensa comentários nessa review sobre o que Chrono Trigger representa para a indústria dos jogos e para o gênero do RPG. Quando eu soube que o mesmo estúdio que entregou o incrível The Messenger estava trabalhando num jogo inspirado por Chrono Trigger fiquei extremamente empolgado com o título.

Assim como The Messenger é uma homenagem aos platformers 2D da geração dos 8/16 bits, Sea of Stars é uma homenagem aos JRPGs da geração 16/32 bits. Sea of Stars moderniza o gênero, buscando inspiração no já mencionado Chrono Trigger, além de outros títulos como Super Mario RPG porém reimaginando mecânicas desses jogos no cenário atual dos jogos. Tal modernização do gênero é muito bem vinda em vários aspectos desse jogo, como por exemplo a movimentação do personagem não ser mais atrelada ao cenário, logo, é possível escalar em paredes e objetos no cenário e até na sua dificuldade, que não é muito alta como outros JRPGs. Isso faz com que Sea of Stars seja uma ótima porta de entrada para o gênero JRPG aos interessados.

O combate em turnos aqui funciona muito bem, é possível ver os inimigos no mapa e até evitar alguns combates e por isso não existem combates aleatórios como em Final Fantasy. Porém, uma vez em combate não é possível fugir dele, o que � s vezes acaba por irritar quando você precisa fazer algum backtracking. Existe uma mecânica de "travas" que funciona da seguinte forma: o inimigo anuncia o número de turnos até ele executar o seu ataque e em ataques especiais é mostrado uma sequência de tipos de dano, os quais são preciso encaixar antes do limite de turnos ser atingido. A mecânica funciona bem, porém em certos momentos é frustrante pois o jogo pode colocar uma série de tipos de dano que são impossíveis de se fazer, fazendo com que seja impossível de se evitar o ataque especial. Só senti que faltou um pouco na variedade de skills de cada personagem do nosso grupo, que é bem pequena se comparado com um Chrono Trigger por exemplo, mas não chega a ser algo que incomoda porque em determinado momento você libera algumas habilidades supremas e as animações dessas skills são F*DAS!

A história é boa. Tem momentos marcantes, engraçados e muitos momentos emocionantes com alguns dos personagens do grupo. Por falar em personagens, o jogo infelizmente peca um pouco com os personagens principais. Senti um pouco de falta de personalidade no Zale e na Valere mas em compensação personagens como Serai e PRINCIPALMENTE Garl compensam essa falta de protagonismo da dupla de personagens. Garl é um dos personagens mais carismáticos que já vi em um jogo e alguns momentos com ele me marcaram bastante durante a campanha. Garl é bondoso, corajoso, carismático, fiel aos seus amigos. Me apeguei de verdade com o personagem.

O design dos mapas e a progressão do jogo é um tanto linear se comparado com outros jogos do mesmo gênero. Mas isso não significa que o jogo seja simples ou raso, eu levei cerca de 30 horas para conseguir terminar o jogo e ainda fazer o final verdadeiro.

Falando em final, sem soltar spoilers mas o primeiro final que vimos não é de fato o final verdadeiro do jogo. Após terminar o jogo uma vez, seu arquivo de save vai ter uma estrelinha indicando que você se encontra no NG+. A partir daí, um monumento nas Charnecas será liberado e a cada sidequest completa uma pedra do monumento se acende. Quando todas estiverem acesas você pode liberar o final verdadeiro do jogo, e que vale muito �  pena. Detalhe que um dos requisitos para isso é coletar todos búzios arco-íris do mapa, que são sessenta ao todo.

Sea of Stars foi um jogo que cumpriu todas expectativas que coloquei nele. Mesmo com o peso grande nas costas que é honrar os clássicos como Chrono Trigger, Final Fantasy, Super Mario RPG dentre outros, ele faz o trabalho muito bem e ainda adiciona seu próprio DNA ao gênero dos JRPGs. A sua dificuldade não é alta, sendo possível qualquer pessoa sem experiência com JRPGs consiga completá-lo sem muitos problemas. Sem dúvida um dos melhores jogos do gênero, provavelmente o melhor indie do ano e um dos meus jogos favoritos também. Sem dúvida, super recomendo.


PS: Ainda, recomendo The Messenger, que é outro jogo do mesmo estúdio que compartilha o mesmo universo. Algumas coisas apresentadas em Sea of Stars tem link direto com este jogo.

PS2: Só pra cumprir a tarefinha de nomeação dos jogos do ano da Steam. Espero muito que este jogo ganhe algo, seja aqui na Steam ou na TGA.

Depois de jogar aquela MERDA de Lightfall, eu me sinto obrigado a vir aqui fazer um review positivo. Essa sim foi uma expansão boa.