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25 people found this review helpful
94.7 hrs on record (52.0 hrs at review time)
(Review antiga)

Essa é a minha primeira experiência com jogos com uma pegada mais chill, então a análise vai ser muito baseada na experiência que eu tive com o jogo, cada um pode ter uma diferente, portanto talvez nem todos concordem.
Eu não irei dar nenhum spoiler, e tentarei não falar sobre muita coisa do jogo para que você consiga descobrir sozinho jogando.

Littlewood
é um game que consegue fazer muito bem o que deseja: ser um jogo casual, super relaxante e prazeroso/gostoso de se jogar.

Eu amei muito jogar e acredito que todos que jogaram se sentiram super bem jogando, pois o jogo trás uma vibe muito boa e transmite ela muito bem para o jogador. Se você está a procura de um bom jogo para relaxar e jogar tranquilo: essa é a escolha perfeita!
(e para você curte um lo-fi, só ligar um de fundo que a gameplay se torna 200% mais gostosa de se jogar).

Enredo

O jogo se passa em um planeta chamado Solemn, um mundo onde a magia é algo relativamente normal e se tornou um lugar tranquilo e sem ameaças preocupantes, pois após “The hero of Solemn” (você) ter derrotado o grande Bruxo das Trevas (“Dark Wizard”) trouxe a paz a Solemn.
No início do jogo você percebe que não tem memória alguma do que houve ou do seu passado, mas percebe que foi alguém muito relevante, o seu objetivo é reconstruir sua cidade (Littlewood), conhecer pessoas, coletar recursos e explorar Solemn.
É um enredo bem simples, mas que eu adorei pois ajuda em toda vibe do jogo e me ajudou a emergir nesse universo de Littlewood, o passado do personagem e de Solemn é meio misterioso, mas no final das contas isso é o de menos - seria apenas um fanservice (positivo) para os jogadores visto que o jogo procura focar em outras coisas.

Gráficos e trilha sonora

Littlewood possui gráficos bem fofos e agradavelmente bonitos, por serem pixelados não é uma obra de arte super detalhada, mas são bonitos e casam muito bem com o objetivo do jogo.
Eu pessoalmente achei que os gráficos lembram até que bastante Pokémon (os mais antigos, como o Heart Gold e outros), mas é apenas uma observação minha mesmo.

A trilha sonora do jogo é bem simples também, então não tenho nada a enaltecer, mas nada a criticar, combinam bastante com o jogo e o momento da gameplay, fazendo uma boa atmosfera de fundo.
(só que eu recomendo fortemente jogar com um lo-fi de fundo caso gostem desse gênero de música, ou que deem uma chance caso não conheçam)


Gameplay

O jogo tem o objetivo de ser um life sim RPG de exploração bem relaxante, e cumpre muito bem isso - comandos simples, não existe combate algum no game (exceto pelos “Tarrot Master”: um jogo de cartas simples que pode lembrar um pouco HeartStone e Pokémon TCG, mas simplificado e com seu estilo único), ele te proporciona uma liberdade muito alta para você construir sua cidade: o que torna o jogo super divertido (você pode modificar todo o terreno dela, quase zero limitações, pode até criar ou modificar montanhas, rios, etc.) e dá uma satisfação maior em construir sua cidade, pois foi você que a fez completamente, desde a posição das casas até rios e relevos!

Outro ponto positivo é que você nunca se sente sozinho, porque você vai ir conhecendo e interagindo com NPCs, e eu até esquecia que são apenas NPCs de tão bem feitos que são, são bem divertidos e humanos, cada um com o seu jeito e gostos, claro que depois acaba se tornando um pouco repetitivo depois de interagir muitas e muitas vezes com eles, mas compreendo o lado do desenvolvedor. Além do mais, você pode ir pegando intimidade com eles, e chega até acontecer um romance de leve entre eles e o protagonista (mas nada que chegue a nível de um relacionamento sério que mostre detalhes, apenas um romance que rolou sem tanto compromisso e pronto, isso se ignorarmos o casamento, mas ao menos é permitido você passar um rodo em geral), e o melhor de tudo: pode sim ser um casal LGBT. E mais uma coisa! Existem algumas cutscenes (chamadas de “Special Moments”) no jogo que você vai desbloqueando, e todas elas são ótimas, e algumas super engraçadas, gostei e me diverti muito com toda e qualquer interação que tive com os NPCs, sejam em cutscene ou não.

Por ser um rpg, existem algumas mecânicas de progressão no jogo e desbloqueio de coisa no jogo, que não desejo entrar em muito detalhe, mas me agradou bastante e o tanto de coisas que existe para se fazer no jogo também me deixou satisfeito (ainda nem fiz 100% do jogo, e haverá ainda mais coisa após a versão completa do game).

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Posted 9 June, 2020. Last edited 18 April, 2021.
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1 person found this review helpful
48.7 hrs on record (27.5 hrs at review time)
Porcunipine
é um jogo ideal para você que está procurando algo para jogar com a galera reunida na sua casa ou em algum lugar, pois ele é simples e divertido com seu foco voltado unicamente para o multiplayer local até o momento.



Estilo do jogo
O jogo possui um estilo meio retro, o que é um ponto positivo - pois acaba trazendo uma simplicidade que torna o jogo casual e intuitivo, perfeito para o propósito do jogo: reunir a galera e jogar.
O game é rápido e frenético, o que causa uma disputa bem divertida e acirrada, em poucos momentos você vai conseguir se sentir seguro nesse jogo - o que traz uma emoção a mais ao game, de maneira bem divertida aliás.
Apesar de tudo isso ele consegue ser um jogo descontraído e bem humorado, com partidas de pouca duração.
O jogo consegue mesclar tudo isso de uma maneira perfeita para cumprir com a principal proposta do jogo.

    Se você deseja jogar com toda a galera reunida, basta ter alguns controles e esse jogo é diversão garantida.


Enredo
Basicamente você é um porco-espinho que foi perdendo os espinhos com a idade, agora você só tem um e foi capturado, o que lhe resta é lutar em uma arena contra outro porcos-espinhos na mesma situação.


Gameplay
O 2º trailer já mostra tudo basicamente, única coisa que tenho a adicionar é sobre as hitboxes que são ótimas, em raros momentos isso lhe frustrará (o que é um detalhe bem importante).
sim, isso é preguiça de digitar sobre a gameplay

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Agora para jogar sozinho não é tão divertido assim, pois não possui um multiplayer online (apenas se usar programas como Parsec), o que torna o jogo super divertido é a interação com o pessoal que você está jogando. Eu acho o jogo até que legal de se jogar sozinho também, mas eu não compraria esse jogo com a finalidade de jogar sozinho.


Obs: Eu recomendo comprar durante uma promoção, mas perder a experiência de jogar com todo mundo junto apenas para pagar mais barato não deve valer tanto a pena.
Posted 1 June, 2020. Last edited 4 June, 2020.
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89.6 hrs on record (60.0 hrs at review time)
Meu perfil
Não sou um bom analisador de jogos, mas como eu amo muito esse jogo de coração e jogo desde 2016, platinei e fiz praticamente 100% do game, gostaria de deixar uma análise que espero que seja útil a quem pretende comprar o jogo ou que ao menos agrade quem já jogou, comentários são sempre bem-vindos!

Resumo da análise
Enter the Gungeon, um jogo 9/10 ~ 10/10

EtG é um jogo perfeito para você que busca um Bullet Hell completo e desafiador, que oferece experiência diferente de qualquer outra por um preço justo que vale cada momento.


Pontos positivos:
  • Gráficos pixelados ótimos;
  • Dificuldade elevada com ótimos desafios, mas justos;
  • Mecânicas excelentes;
  • Potencial de re-jogabilidade enorme;
  • Trilha sonora impecável;
  • Ambientação incrível com atmosfera bem imersiva;
  • Qualidade técnica ótima;
  • Super criativo, experiência única;
  • Tradução para o português perfeita;
  • História boa e interessante;
  • Roda em computadores médios suavemente;
  • Compatibilidade com o controle;
  • Ótimo sentimento de gratificação e satisfação com sua evolução no jogo.
< Seu universo e atmosfera única faz toda a diferença, um dos fatores que torna Enter the Gungeon o Enter the Gungeon >


Pontos negativos;
  • Exige uma certa paciência e dedicação que nem todos estão dispostos a encarar;
  • Modo cooperativo apenas local (exceto com Parsec e outros programas).


— Claro que nem 100% das pessoas vão gostar, mas ele cumpre com maestria e destreza tudo que mostra e promete, então se o jogo chama sua atenção já vale a pena comprar, a experiência é única e não deixa a desejar.

Análise detalhada
[Sem spoiler]


Prólogo

A premissa do jogo é bem elaborada, sem ser algo genérico:
Ela gira em torno de um labirinto, onde uma lenda contada em toda a galáxia jura que lá nas profundezas desse Balabirinto existe uma arma que teria o incrível poder de matar o passado, essa lenda atrai muitos exploradores que arriscam suas vidas em troca de uma chance de mudar o que já foi feito, e você é uma dessas pessoas, portanto o seu o objetivo é entrar na Gungeon e mudar o que já foi feito.

Além de ser uma premissa bem intrigante e misteriosa, o modo que o jogo nos apresenta esse universo fictício nos deixa tão imersos e até mesmo abismado com a sensação da grandeza dessa Gungeon poderosa - a trilha sonora é um fator essencial para esse efeito e sensação. Os personagens mesmo não tendo um aprofundamento muito grande, só pelos fato deles estarem ali dispostos a morrer para mudar algo que fizeram já nos deixam curiosos sobre eles, o que dá mais uma motivação para queremos matar o passados deles e descobrimos mais sobre aqueles com qual jogamos o game todo.
“Mate o seu passado: já amaldiçoou o seu futuro.”


Gráficos e trilha sonora

Enter the Gungeon possui gráficos pixelados que são lindos tanto na gameplay ou fora dela, aparentemente simples, mas muito ricos em detalhes, tudo é bem compreensível, você consegue diferenciar facilmente todos os elementos na tela durante o tiroteio (o que é super importante para um bullet hell) ou até mesmo fora deles. É um jogo com uma arte muito bem feita e trabalhada digna de admiração, fora a animações bem fluídas, no quesito gráfico - mesmo que pixelados - ele dá uma bela aula.

A trilha sonora do jogo é simplesmente impecável, sempre combinando com o cenário e a situação, as músicas + os gráficos lhe deixa imerso de uma forma tão natural, a OST desse game é ótima, as músicas são são colocadas nos lugares certos e nas horas certas, raramente prestamos atenção nela, mas faz a total diferença no jogo.
De longe é um dos fatores que fazem sua experiência nesse jogo se tornar memorável, aquela música que tocará quando você matar o passado do seu personagem trás uma sensação tão gratificante que me lembro até hoje de estar tensa com toda a gameplay frenética e aquela música conseguir me fazer relaxar e comemorar vitória de ter superado todos os desafios a qual morri incontáveis vezes para superar.


Gameplay

Enter the Gungeon é um Roguelike com Bullet Hell frenético, que executa com maestria tudo o que ele se propõe a ser e ainda consegue superar as expectativas de quem o joga, ele promete uma dificuldade elevada e dá desafios que cumpre o que promete, e se a pessoa não se encontrar satisfeita pode aumentá-la com alguns modos que o jogo disponibiliza conforme sua progressão.

Como todo Roguelike EtG possui uma criação de andares (níveis) aleatórios, portanto nenhuma run acaba sendo igual a anterior, e a cada morte sua run reseta, portanto você tem que começar toda a corrida para a última câmara desde o início.

O jogo possui mecânicas bem legais, a principal delas de longe é o rolamento, apesar de existir diversas como a virar a mesa para pegar cover, apagões, rolar barris, etc. nenhuma é de extrema importância como o rolamento. O rolamento nada mais é uma mecânica de esquiva/movimentação onde o seu personagem rola para direção que ele estiver andando, porém durante uma parte da animação do rolamento ele ficará imune a qualquer tipo de dano por 0.7 segundos, podendo atravessar tiros e até mesmo saltar sobre buracos para chegar do outro lado, entre outras utilidades.
O rolamento é uma mecânica bem interessante e trás muitos aspectos divertidos ao game, e precisa ser bem dominada para conseguir sucesso no Balabirinto.

Enter the Gungeon é um jogo que promete ser difícil e realmente, é bem difícil e pode frustar bastante o jogador: a única certeza que você tem nesse jogo é a morte. Portanto você tem que aprender a tratar a morte como sua amiga, pois ela só será uma derrota se você não aprender nada com ela, com o tempo você vai melhorando, o jogo possui uma curva de aprendizagem considerável, exige esforço, tempo e força de vontade.


O jogo em si é uma experiência única com uma gameplay diferente de qualquer outra que eu já tinha visto, eu não achei nenhum bug que prejudicasse ou comprometesse a gameplay, então recomendo fortemente que joguem ou vejam uma gameplay caso estejam ainda na dúvida,


Fator re-jogabilidade

O fator re-jogabilidade é um dos pontos chaves de Enter the Gungeon, pois após você enfrentar todo aqueles desafios, chegar a suar frio para derrotar para derrotar o último boss, você descobre que há muito e muito mais segredos e desafios no Balabirinto esperando para serem descobertos, o que é muito divertido e positivo, pois além de aumentar as horas de gameplay você sempre vai acabar descobrindo coisas novas para fazer que são bem interessantes!


Tradução do jogo

Um dos pontos que faz eu amar tanto Enter the Gungeon é a tradução, é tão bom você jogar um jogo e ter uma tradução tão boa, muda completamente a experiência de nós estrangeiros, pois nos deixam mais imersos na história e aproveitamos o máximo do game! O jogo inteiro é muito bem traduzido e eu não achei nenhum defeito em alguma tradução ou erros de português relevantes, especialmente nos trocadilhos que são muito bem adaptados, a tradução desse jogo é 10/10 e o faz ser facilmente um jogo perfeito!


Co-op

O modo cooperativo é ótimo, mas ele só funciona localmente (ou seja, ambos jogando pelo mesmo dispositivo), então se você deseja jogar com os amigos pela internet, infelizmente o Enter the Gungeon não funciona sozinho para isso, mas é possível fazer umas gambiarra e usar o Parsec para ser capaz de jogar o cooperativo com algum colega online (o melhor é que apenas um dos dois precisará ter o jogo), é uma opção, para quem desejar só procurar na internet que com certeza encontrará algo. Só que o cooperativo ser apenas local não torna Enter the Gungeon um jogo ruim ou de menor qualidade, apenas não o torna uma opção para quem deseja jogar juntos com os amigos pela internet.
Posted 16 May, 2020. Last edited 28 May, 2023.
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